Fome aqui agora e
permanente
Continua em muitos
continentes
Milhões vão dormir de
estômago vazio
Outros tantos de
maletas estão contentes
Com o dinheiro da
corrupção.
Fome em toda a parte
e em todas as gentes:
Clamam com fome de
justiça
Que os humanos
construíram postiça
E que explora o
numerário,
As licitações o povo
livre e sem salário.
Fome aqui e agora, a
mil à hora
Ou a passo de
caracol.
Há fome de todo o
tipo. De mandatos,
Fome de cães e gatos
e executivos
A fome de justiça
desengana os incautos,
Priva os justos, e os
explora vivos,
Também depois de
mortos muitos
Também pagam para ter
um lugar no céu.
A fome persiste. Quem
a pode saciar?
A ciência, ou a
história?
A ciência por vezes
tornou-se fraude
E a história, nos
milénios, tornou-se inglória!
Fome da verdade
poucos a sentem!
Os humanos sentem a
fome que os explora
E embrutece, que
perdura e os devora. |