Meu poema globalizado

 

Meu poema falado, escrito e computorizado
Gravado no disco rígido da Net
Musicado em lugar  da música
A desejar sempre em lugar do desejo,
Arrancando as asas à fantasia
Lá viaja sentada no Mercedes boa carripana
Que se “benz” em cada dia.

Meu poema globalizado, declamado
Entre amigos, valoriza os sentimentos
Reaviva a imaginação e o mau humorado
Transforma os maus em bons momentos.

Meu poema de grito num mundo esfomeado
De carinho. Escrevo-te e releio-te e borboleio
O seio de pedra da vida do verso floreado
Encastrado na alma de poeta que leio e releio. 

Por que leitura é cultura e ler é preciso
É um acto que de facto, hoje, poucos praticam
Num mundo globalizado eu sempre friso
Que leiam mais, os que a leitura criticam!

 

 

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Data de inserção
14-Maio-2007