Falo-te do sabor de
um beijo
E descrevo a beleza
contida
Cingida e aberta de
meu peito.
Falo-te daquele beijo
e estremeço
Tu és meu sonho e
minha candura
Aqui tens este beijo
que te ofereço.
E vejo o brilho de
teus olhos formosos
Reflexo de um amor
tamanho e risonho
Também vejo uma
lágrima incontida
Pelo amor nesses
olhos luminosos.
Atiramos um beijo, e
uma lágrima leve
Caiu no teu colo onde
então refulgiu
Entre rendilhados
flocos de neve
Com os quais
brincamos, e atirávamos beijos.
Éramos duas crianças
sem amarguras no peito
Palpitámos amor sem
egoísmo, mas com desejo
Olhei-te no rosto e
atirámos um beijo. |