Henrique J. C. de Oliveira, Os Meios Audiovisuais na Escola Portuguesa, 1996. |
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Cartazes
e posters
apresentam, relativamente ao distrito
de Aveiro, uma cobertura média de 58,3%, atendendo à globalidade dos níveis
de ensino. Uma análise mais detalhada, por níveis independentes, apresenta os
seguintes valores: 66,7% para o nível EB2; 44,8% para o EB23; 63,3% para o
secundário. A
consulta do quadro 6 (apresentado no começo deste capítulo) fornece-nos um
valor de ratio que poderemos considerar dentro do suficiente, de 1 cartaz
para cada 2 salas de aula, em todos os níveis de ensino, de 1 para 60 a 90
alunos e de 5 a 7 professores, nos diferentes níveis de ensino. A leitura[1]
do mapa 6 mostra-nos que o número de cartazes e posters existentes em cada
escola varia consideravelmente em qualquer um dos três níveis de ensino. No nível
EB2, ao lado de 4 escolas que indicaram não possuir nenhum destes recursos, há
três com um número entre 2 e 10, duas com cerca de 20 exemplares e uma com 51,
perfazendo, na globalidade, 122 cartazes ou posters. Nas 29 escolas de nível
EB23, a quantidade é também muito variável de escola para escola. Ao lado de
16 que indicaram não possuir nenhum, perfazendo 55,2% de escolas não dotadas
com estes recursos, as restantes 13 apresentam uma distribuição irregular: 7
escolas apresentam totais inferiores a 20 e apenas 6 valor igual ou superior,
havendo mesmo uma com um total de 110 exemplares. No nível secundário, 11 das
30 escolas (36,7%) indicaram não possuir nenhum; nas restantes 19, a distribuição
vai de um número mínimo de 5 exemplares a um máximo de 82, perfazendo um
total de 461 exemplares. As escolas melhor apetrechadas de cartazes ou posters são
as do nível EB23, com uma média de 25 cartazes por escola, contra 24, no nível
secundário e 15 no nível EB2. Tendo em conta a análise de frequência de utilização MV e AV dos
cartazes e posters pelos docentes, não só os mapas 9 a 12, como os gráficos 3
a 6 permitem verificar que, nos níveis EB2 e EB23 são o segundo recurso mais
utilizado depois do quadro tradicional, enquanto no secundário se encontram em
terceiro lugar na preferência dos docentes, depois do retroprojector.
Analisando os três níveis na globalidade, os cartazes e posters vêm em
terceiro lugar, imediatamente a seguir ao retroprojector, e estes dois bastante
afastados do quadro tradicional.
Quadro
14: Comparação das percentagens das frequências MV e AV relativamente ao
quadro tradicional, retroprojector e cartazes e posters nos diferentes níveis
de ensino (P.=Posicionamento). Tendo em conta os restantes parâmetros de análise, parece haver uma
maior utilização destes recursos pelos professores profissionalizados do que
pelos não profissionalizados, muito embora se torne muito difícil uma afirmação
categórica, dada a elevada desproporção entre o número de profissionalizados
e não profissionalizados.
Quadro
15: Total das percentagens MV + AV relativamente aos cartazes e posters. Figura
3: Utilização dos cartazes e posters nas diferentes áreas
disciplinares tendo em conta as frequências MV e AV. A análise do quadro 15 e do gráfico da figura 3 permite-nos determinar,
dentro dos três níveis de ensino, quais as áreas que mais recorrem aos
posters e cartazes. Em qualquer dos três níveis, as duas áreas em que os
docentes mais utilizam estes recursos são as «Línguas» e as «Ciências
Sociais e Humanas». No entanto, enquanto nos níveis EB2 e EB23 as respostas
aos inquéritos apontam para uma utilização com relativa frequência dos
cartazes e posters em todas as áreas, no nível secundário verifica-se uma
predominância de utilização nas áreas das Línguas e das Ciências Sociais e
Humanas, as quais apresentam um maior distanciamento em relação às outras três
áreas. Tendo em conta a formação recebida, as diferenças percentuais são
pouco significativas, não ultrapassando por níveis de ensino os 5% e não
chegando a 3% na globalidade dos níveis. No conjunto de recursos apoiados essencialmente na imagem como forma de
comunicação, os cartazes e posters
situam-se, a nível global, em quarto lugar na preferência dos docentes
(Vd. Gráfico 6.1). Se considerarmos as frequências MV e AV, a situação
altera-se ligeiramente, ocupando o terceiro lugar na preferência, imediatamente
a seguir ao retroprojector, posicionamento que se mantém considerando as três
frequências de utilização (vd. gráficos 6.1, 6.2 e 6.3). Por níveis
independentes de ensino, cartazes e posters ocupam o segundo lugar nos níveis
EB2 e EB23, mesmo na globalidade dos recursos educativos, situação que se
altera no nível secundário, em
que o segundo grau de importância é ocupado pelo retroprojector, situando-se
cartazes e posters em terceiro lugar. Se considerarmos apenas a frequência
MV, a importância dada pelos docentes aos cartazes fica significativamente
reduzida, passando para a sexta posição na frequência de utilização (vd. gráfico
5.2). Considerando-se as áreas disciplinares e apenas a frequência MV, dentro
dos recursos que privilegiam a imagem, cartazes e posters situam-se no
segundo lugar na área das Línguas, juntamente com as fotografias e postais
ilustrados, no terceiro lugar na área das Ciências Exactas e da Natureza, em
quarto lugar, juntamente com as fotografias e postais ilustrados, na área da
Expressão e em quinto lugar na área de Orientação Prática. O facto dos docentes terem ou não recebido formação audiovisual em
nada altera, na globalidade dos três níveis de ensino, o grau de preferência. Os
mapas
são um dos sete recursos praticamente
existentes a 100% em todos os níveis de ensino, como revela o quadro 5, e também
o único que, a seguir ao tradicional quadro negro, parece existir em número
suficiente nas nossas escolas. De acordo com os valores de ratio
apresentados no quadro 6, o número de mapas existentes corresponde a 1 a 2
mapas por sala de aula, em qualquer nível de ensino, a 1 mapa para 10 a 24
alunos e a 1 mapa para 1 a 2 professores. O número mínimo e máximo de mapas por escola situa-se entre 10 e 73
exemplares, no nível EB2, 9 e 182 exemplares no nível EB23, e 5 e 300 no nível
secundário.
Quadro
16: Total das percentagens MV + AV relativamente aos mapas.
Tendo apenas em conta as percentagens relativas às frequências MV e AV,
a análise dos mapas 9 a 12 e da síntese apresentada no quadro 16 permite-nos
diferentes leituras em relação à utilização deste recurso pelos docentes. Figura
4: Utilização dos mapas nas diferentes áreas disciplinares tendo em conta as
frequências MV e AV.
O facto dos professores terem ou não recebido formação audiovisual não parece influenciar significativamente a utilização deste recurso, embora se verifique uma diferença percentual de 8,6%. O
álbum seriado
é um dos recursos de cobertura nula ou
quase nula, apenas existindo em 8 escolas do distrito (11,3%) e perfazendo, no
total de existências, 32 exemplares. À excepção de duas escolas EB23, que
declararam possuir 10 exemplares, o número existente nas seis restantes escolas
oscila entre 1 e 3 exemplares[3].
Atendendo aos valores de ratio, o álbum seriado seria um recurso
altamente insuficiente, especialmente se fosse conhecido e utilizado pelos
professores. A análise dos inquéritos respondidos pelos docentes do distrito de
Aveiro mostra-nos que o álbum seriado é um recurso pouco conhecido e
praticamente nunca utilizado. Dos 349 docentes abrangidos pelo inquérito, 304
declararam nunca o utilizar (87,1%) e, dentro destes, 62 afirmaram mesmo não o
conhecer. Dos restantes 45, apenas 1 professor indicou utilizá-lo Muitas Vezes
(0,29%), 15 Algumas Vezes (4,3%) e 29 Raras Vezes (8,31%). Tendo em conta apenas
as frequências MV e AV, que abrangem um total de 16 professores, 12 são
profissionalizados e 4 não profissionalizados. As maiores percentagens de
utilização, com valores abaixo dos 10%, verificam-se nas áreas da Expressão
(9,6%) e Orientação Prática (6,98%).
Fotografias e postais ilustrados
Englobámos na mesma rubrica recursos que apresentam como afinidade o
facto de consistirem em representações planas e opacas, obtidas geralmente por
processos fotográficos e por impressão. Embora não muito frequentes nas
nossas escolas, são recursos que poderão prestar ainda alguma ajuda no
processo de ensino-aprendizagem em algumas disciplinas, podendo mesmo ser
projectados por meio de um episcópio, apesar dos diversos inconvenientes deste
recurso de projecção. Como refere António Moderno[4],
«as reproduções fotográficas de certos documentos mais facilmente acessíveis
(...) são um intermediário entre a aula e a prova original», podendo
servir para demonstrar «um acontecimento passado ou longínquo, (...)
facilitar a compreensão e alimentar a memória visual dos alunos, além de
favorecer a actividade escolar, levando-os a participar.» A análise do mapa 6 (Vd. Anexos) e dos quadros 5 e 6 (apresentados no
começo deste capítulo) mostra-nos que estes dois recursos não são muito
correntes nas nossas escolas. Embora o quadro 6 dê um valor de ratio
favorável, superior ao do quadro tradicional, a verdade é que a sua leitura não
pode ser tida em conta, pois levaria a um falseamento da própria realidade. De acordo com os registos do mapa 6 e dos quadros 5 e 6, o elevado número
de 2981, superior ao do quadro tradicional, não significa um bom apetrechamento
das escolas, antes sendo devido ao facto de uma ter indicado possuir mil
exemplares. Na realidade, das 71 escolas do distrito, que responderam ao inquérito,
apenas 18 indicaram possuir fotografias e postais ilustrados como recursos
educativos, o que equivale à reduzida percentagem de 25,4%. A consulta do mapa
6 revela-nos que o maior número se verifica no nível secundário. E o
quantitativo das colecções existentes varia substancialmente entre as 18
escolas[5]. Como nota curiosa, ao efectuarmos o controlo dos inquéritos recebidos,
numa escola que indicara não possuir fotografias nem postais ilustrados,
encontrámos uma valiosa colecção temática de ampliações fotográficas a
preto e branco e sépia, no formato 12x18, que era desconhecida dos elementos do
conselho directivo. O valor desta colecção era acrescido pelo facto de todas
as imagens, em excelente estado de conservação, corresponderem a uma época
recuada da vida portuguesa, documentando aspectos e costumes de diferentes
localidades e regiões de Portugal.
Quadro
17: Total das percentagens MV + AV relativamente às fotografias e postais
ilustrados.
Figura
5: Utilização das fotografias e postais ilustrados nas diferentes áreas
disciplinares tendo em conta as frequências MV e AV. O quadro 17, tomando apenas
os valores acumulados das percentagens MV e AV, mostra-nos que, na globalidade
dos três níveis de ensino, 60,5% dos professores recorre a fotografias e
postais ilustrados, valor bastante elevado, especialmente quando comparado com
outros recursos mais correntes, como é o caso, por exemplo, do retroprojector
(70,2%). A leitura dos gráficos 3 a 15 mostra-nos o posicionamento relativo
deste recurso. Na globalidade dos níveis, considerando as frequências MV e AV,
vem em quarto lugar na ordem de preferência dos docentes. Por níveis
independentes de ensino, figura em terceiro lugar no nível EB2, antes do
retroprojector, em quarto lugar nos níveis EB23 e Secundário, depois do
retroprojector. Comparativamente com os dados obtidos em trabalhos anteriores, parece ter
havido uma significativa subida nos valores percentuais. De acordo com o quadro
n.º 2 apresentado por António Moderno[6],
referente à primeira metade da década de 1980, esta diferença é elevada. O
valor percentual máximo, referente simultaneamente aos quadros murais e à
fotografia, não vai além de 25%, o que significa que, se quadros murais e
fotografias figurassem isoladamente, este valor seria ainda mais reduzido.
Relativamente aos dados obtidos no distrito de Braga, nos finais da mesma década,
por Bento Duarte da Silva[7],
os valores percentuais são também inferiores em qualquer nível de ensino,
como mostra o quadro 18.
Quadro
18: Comparação das percentagens de frequência MV e AV de
utilização de fotografias e postais nos distritos de Braga (1988) e Aveiro
(1995). Da análise dos dados registados no quadro 17, independentemente dos níveis
de ensino, verificamos que a maior frequência de utilização de fotos e
postais ilustrados corresponde aos professores profissionalizados, embora a
diferença percentual seja reduzida e, como tal, pouco significativa. Se
considerarmos apenas a frequência MV, a situação inverte-se, o que parece
revelar o reduzido ou nulo significado desta diferença. A maior percentagem na
frequência de utilização corresponde aos docentes que nunca receberam
qualquer tipo de formação sobre recursos educativos, com 63,64% contra 58%,
embora, como anteriormente dissemos, esta diferença seja pouco significativa. A maior frequência de utilização das fotografias e postais ilustrados,
independentemente dos níveis de ensino, de acordo com os valores documentados
no quadro 17, verifica-se na área das «Línguas» e das «Ciências Sociais e
Humanas». Dentro destas duas áreas, as disciplinas que mais recorrem às
fotografias e postais ilustrados, por ordem decrescente dos valores de frequência
MV e AV fornecidos pelo programa de estatística são: Português (4+22=26);
Inglês (2+23=25); História (4+20=24); Francês (5+17=22); Educação Visual
(6+11=17); Geografia (6+9=15); Ciências da Natureza (1+10=11); Biologia
(2+7=9); Físico-Química (0+9=9); Educação Tecnológica (5+3=8); Alemão
(4+4=8); Filosofia (0+5=5).
Modelos em relevo
Dentro desta rubrica podem ser considerados diferentes tipos de recursos
que têm como característica comum o facto de se tratarem de representações
tridimensionais. Assim, são modelos em relevo os sólidos geométricos, os
modelos desmontáveis de sistemas animais ou vegetais, como por exemplo o
aparelho respiratório, o aparelho digestivo, o globo ocular, representações
de máquinas ou objectos em escala reduzida e, inclusive, os dioramas. A expressão
é bastante ampla, nela podendo caber diversos recursos e nem sempre facilmente
descodificável pelos docentes, podendo mesmo gerar confusões com representações
estereoscópicas.
Quadro
19: Total das percentagens MV + AV relativamente aos modelos em relevo. A análise do quadro 5 (vd. início do capítulo) permite-nos verificar
que os modelos em relevo, tal como foi anteriormente referido, se encontram
entre os recursos didácticos com cobertura média (41,7%; 62,1%; 46,7%; Média=50,1%).
Das 71 escolas do distrito inventariadas, 57 declararam possuir modelos em
relevo (52,11%) e 34 não (47,89%). O valor de ratio, apresentado no
quadro 6, dentro dos três níveis de ensino, é de 1 para 1 ou 2 salas de aula,
de 1 para 47 a 79 alunos e de 1 para 4 a 7 professores, o que permite considerar
tratar-se de uma cobertura ainda dentro do suficiente, mesmo havendo escolas que
não possuam este recurso. No entanto, o número de exemplares nas 57 escolas
dotadas é muito variável, entre 1 e 365 exemplares[8]. A análise dos mapas 9 a 13 e correspondentes gráficos, apresentados na secção de anexos, bem como a consulta do quadro 19, que efectua a síntese desses mapas, fornecendo-nos o total das percentagens MV+AV, permite-nos verificar que o valor percentual das frequências MV+AV dos modelos em relevo é bastante reduzido, apenas atingindo 25,8% no nível EB23. Sendo a frequência de utilização bastante reduzida, os valores mais elevados verificam-se nos níveis EB2 e EB23. A utilização mais frequente ocorre nas áreas das «Ciências Exactas e da Natureza», em que atinge o valor percentual de 50%, no nível EB23, na área da «Expressão» e de «Orientação Prática», com 50% no nível EB2. [1]
- A fim de facilitar a leitura, evitando-se a consulta do referido mapa,
transcrevem-se em nota os elementos referentes aos três níveis de ensino:
- No nível EB2 é a seguinte a distribuição de cartazes/posters
nas 8 escolas possuidoras deste recurso: 2; 4; 5; 8; 10; 20; 22; 51 ─
total: 122; média: 15,25. - A distribuição de cartazes/posters nas 13 escolas de nível
EB23 é a seguinte: 5; 5; 6; 7; 10; 12; 14; 20; 20; 26; 41; 50; 110 ─
total: 326; média: 25,1. - Os 461 exemplares de cartazes/posters existentes nas 19 escolas de nível
secundário distribuem-se da seguinte maneira: 5; 7; 8; 10; 10; 10; 10;
12; 15; 15; 20; 20; 23; 30; 40; 44; 50; 50; 82 ─
total: 461; média: 24,3. [2]
- Ciências da Natureza e Biologia poderiam constituir um único
agrupamento, o que colocaria estas disciplinas entre a História e a
Geografia; todavia, ao introduzirmos os dados no programa de estatística,
procurámos respeitar rigorosamente as disciplinas indicadas pelos docentes
nos inquéritos. [3] - A distribuição dos álbuns seriados nas 8 escolas que declararam possuí-lo é a seguinte: 1;
1; 2; 2; 3; 3; 10; 10 ─
Total: 32. [5]
- Tal como pode ser verificado consultando-se o mapa 6, são os seguintes os
quantitativos referentes às 18 escolas: 2; 16; 30; 37; 40; 50; 80; 100;
106; 120; 120; 150; 180; 200; 200; 200; 350; 1000 ─
Total: 2981. Média: 165,6. Escolas possuidoras: 18 (25,4%); escolas não
possuidoras: 53 (74,6%). [8]
- Distribuição do número de modelos em relevo existentes nas 57 escolas
do distrito que declararam possuí-lo [freq./nº de escolas]: 1/1; 2/8; 3/4;
4/8; 5/2; 6/2; 8/2; 10/2; 21/1; 22/1; 33/1; 40/1; 80/1; 120/1; 250/1; 365/1 ─
total: 1050; Média: 28,37. O valor médio aqui apresentado não é o mesmo
do mapa 6, visto que neste se encontram também registados os valores 0
referentes às 34 escolas não possuidoras do recurso em análise. O valor médio
relativo às 57 é de 28,37, enquanto o das 71 escolas é de 14,79. |
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
|
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||