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Quanto ao «trato»
(comércio), estava bem / 9 / documentado pelo número de barcos e
enriquecimento geral da povoação.
Mas, semelhantemente
se passava com Sá e Esgueira!
Cresceram os
palácios da mais fina fidalguia e surgiram novas ordens religiosas a
instalar-se fora do espaço urbano, como aconteceu com o convento
franciscano de Santo António, nos finais do primeiro quartel do século XVI, a Sul, e com o convento masculino dos carmelitas da primeira metade
do século XVII, a Norte, como também já tinha sucedido, dentro das
muralhas, com o convento feminino carmelita, sob a invocação de S. João
Evangelista.
Ao mesmo tempo
decorrem as grandes obras da Santa Casa da Misericórdia, que viriam a
concluir-se depois da restauração. Esgueira, por sua vez, vê avançar as
obras da nova matriz juntamente com as da cadeia e outras, a testemunhar
a sua importância como cabeça de concelho e, a partir de D. João III,
cabeça de comarca, cuja categoria manterá, apesar de várias remodelações
até à extinção, resultante de Aveiro ter sido elevada a categoria de
cidade, em 1759.

1909 – Aspecto da cheia, no Largo da
Praça do Peixe e na Rua Tenente Resende (em cima e em baixo).
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