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Quanto a nós, e nas nossas vezinhanças, sempre conserva o mesmo
nome. |
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Com se dizer que he braço do rio de Aveyro está respondido a tudo, e
a todos os interrogatorios athé o fim.
Desta sorte nos absolvemos (ao nosso parecer) da descripção Topographica da Nossa Freguezia de Ilhavo, havendo-nos talvez com alguma
exabundancia em referir particularidades, que ao critico parecerám superfluas, por não pretermitir algumas que seriaõ precizas. Nam assignamos o Clima, nem os gráos de longitud, e latitud, em que fica, por não
sermos Professores de Mathematicas nem os haver na nossa Freguezia,
que saibam scientificamente manejar os seus instrumentos, e usar do
Astrolabio, e da sua Alliada, Dioptra, e Graphometro. Porem supposta a
vezinhança em que fica de Aveyro facil he regular huma por outra, e
supprir os defeytos respectivos, e lambem os absolutos que nesta descripção se encontrarem, que ingenuamente confessamos, e reconheçemos não ser omnibus numeris absoluta, e que será facil inventis addere, e nos submetemos á censura do melhor juizo, e de Critério mais
bem instruido
Finis laus Deo.
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Remataremos a presente publicação com uma nota iconográfica que supomos inédita e talvez não seja descabida.
Tanto nas informações paroquiais de 1721 como nas de
1758, o Bispo de Miranda, D. Manuel de Moura Manuel, sepultado na
Vista Alegre, foi objecto da mais circunstanciada referência; nas primeiras informações, é apresentado, até, como o único varão notável que houvera na freguesia, o que é deveras
significativo quanto ao aspecto social da terra.
A sua biografia também não é inteiramente desconhecida;
dele se ocuparam, mais recentemente, os arqueólogos FRANCISCO
MANUEL ALVES(1) e MARQUES GOMES,
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indicando, por sua vez,
várias fontes de informação; a Universidade de Coimbra podia
fornecer ainda um ou outro pormenor, visto que entre os seus
discípulos e os seus Reitores o contou também; seriam, todavia,
esclarecimentos mínimos, que não importa aqui juntar; achamos
preferível exumar da sua preciosa galeria de retratos de Reitores o do magnífico Bispo de cuja memória, no século XVIII,
Ílhavo tanto se desvanecia, e com a reprodução dele encerrar esta
notícia toda documental e inteiramente desprovida de intenção
de romance histórico.
Outro retrato do famoso Prelado existe ainda, que saibamos:
é o da galeria do Paço Episcopal de Bragança.
A. G. DA ROCHA MADAHIL
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