A Casa do Alentejo tem 72 anos de existência e a Revista Alentejana vai
comemorar em Junho deste ano o 62º. aniversário da sua publicação.
Foi em Junho de 1935
que se editou o primeiro número do Boletim do Grémio Alentejano, como à
data se chamava a associação regionalista dos alentejanos radicados em
Lisboa. A publicação era mensal e com a alteração do nome do Grémio
Alentejano para Casa do Alentejo passou a intitular-se Boletim da Casa
do Alentejo, tendo assumido anos mais tarde a designação definitiva de
Revista Alentejana.
Bloqueada por vezes
pela censura e com edições intermitentes e um fugaz reaparecimento na
década de 80 é com este titulo que a Revista Alentejana, propriedade da
Casa do Alentejo, projecta nesta sua nova fase de arranque vir a
transformar-se na grande revista do Sul, com distribuição e cobertura
informativa, o mais amplas e diversificadas possíveis.
Não iremos fechar-nos
no espaço tradicional das publicações deste género e cujo papel
regionalista respeitamos antes lutaremos por afirmarmo-nos como uma
revista em competição salutar, mas sem complexos, com os modernos e
dinâmicos órgãos de comunicação social mais marcantes de uma sociedade
em mutação acelerada, existentes na nossa área de implantação cujos
limites não se confinam ao Alentejo, antes se alargam à cultura
territorialmente imensa e populosa da grande Lisboa e às comunidades
emigrantes pelo mundo.
No
desempenho da nobre e árdua tarefa de informar, teremos sempre presentes
os exemplos encorajantes do primeiro director desta revista, Vítor
Santos, e do seu mais próximo colaborador e lídimo continuador, Fausto
Gonçalves. |