Os
mercados
As pastas fabricadas em CACIA, com
particular realce para a branqueada de eucalipto, têm vindo a conquistar
uma posição cada vez mais sólida no mercado europeu. Além da pasta
branqueada de eucalipto, têm também bastante procura as pastas semibranqueadas de pinho e de eucalipto.
Nos anos de 1964 a 1974 foi a Companhia Portuguesa de Celulose que
comercializou as pastas não só de Cacia como de Setúbal (ex-SOCEL). As
pastas de eucalipto branqueadas de uma e outra fábrica têm as mesmas
características e potencialidades papeleiras, se bem que alguma preferência se tenha vindo
a notar neste ou naquele cliente, o que é fruto de posições subjectivas
do utilizador. As pastas são, com efeito, do mesmo tipo e qualidade.
CACIA não exporta pasta crua de pinho, pois chega a ser deficitária
deste tipo de fibra longa para o fabrico próprio de papéis. Alguma pasta
crua de eucalipto tem sido exportada, se bem que em quantitativos sem
especial significado. A pasta branqueada de pinho não tem condições de
competitividade no mercado externo.
Nos últimos quatro anos exportou-se cerca de 40 % a 65 % do total de
todos os tipos de pastas fabricadas. As vendas para o mercado nacional
situaram-se entre 40 % e 20 %. Transformou-se, portanto, internamente, na Fábrica de Papel de CACIA, à volta de 20 % do
total de pastas fabricadas.
Quanto a pasta branqueada de eucalipto, nos últimos quatro anos
exportou-se entre 50 % e 85 % do total (desta pasta) fabricado. 30 % a
15 % foi vendido ao mercado nacional. Alguma foi transformada em Cacia.
Os principais países e firmas importadoras das nossas
pastas são:
1.º FRANÇA (Ruuysscher, Aussedat, St. Maxesc,
Moulin Vieux e outros);
2.º REINO UNIDO (Reed, Russell, Wiggins Teap,
Bowaters e outros);
3.º ALEMANHA (Zanders, Koehler);
4.º ITÁLIA (Binda, Carmignano, Ventura e
outros);
5.º Espanha (Española, Calparsor, Arzabalza,
T. Domenech e outros);
6.º SUÍÇA
.
No relativo a papéis, as exportações não estão
a ter presentemente grande significado, pois cresceu
bastante o mercado nacional de kraft para sacos e de cartões canelados.
Em 1974, 30 % da produção de papel de CACIA foi exportada; cerca de 40 %
da mesma foi absorvida pelo mercado nacional. De então para cá a
percentagem de vendas de papel ao mercado nacional subiu para 70 % e a
de vendas ao mercado externo desceu para menos de 5 %.
Mercado nacional de kraft saco
– E. C. Leiria, J. Couto, Moagens Associadas e M. J.
Oliveira.
Mercado nacional de kraft semibranqueado
– CELBI, Centro SETÚBAL, Centro GUADIANA e
UNOR.
Mercado estrangeiro de papéis
– França com papel kraft saco (Audemer, Aubry,
Charfa e Chupin);
– Itália com papéis kraft pesados (Bowaters, Cartonstrong, Ambrosiano, Gatti e D. Parvis).
[]
|