Para a história da
Celulose
As produções
Como se verifica pelos dois primeiros
gráficos junto, no período inicial até 1959, a produção de pastas cruas
atingiu
cerca de 40000t anuais, o que correspondia às possibilidades máximas de114 t / dia (capacidade nominal inicial); no
período de 1960 a 1967, já com a introdução de alguns investimentos (nova
máquina de tiragem Kamyr com secador
Flakt tipo H – de correntes – e ampliação da bateria de evaporadores),
atingiu-se um patamar constante de 60000 / 65000 t
anuais. De 1968 a 1974, e em resultado da grande ampliação efectuada, a
produção foi sucessivamente aumentando,
com simultâneo e muito significativo aumento da produtividade. Em 1975
deu-se uma queda nestes índices, em
consequência das transformações sócio-económicas ocorridas a nível do País.
O ritmo produtivo de pasta mecânica foi subindo anualmente, para
decrescer em 1968 e se anular, face à decisão de abandono do fabrico de
papel de jornal.
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No gráfico relativo à produção de
papéis, verifica-se que, passado o primeiro período, de 1954 a 1959, em que
a produção foi sucessivamente aumentando na medida em que foram resolvidos problemas técnicos e comerciais,
houve uma estabilização ao nível de 30000 a 35000 t anuais, o máximo praticamente possível com a instalação existente. No período de 1968 a 1972 registaram-se condições comerciais (e algumas técnicas
– avaria de um turbo-gerador) francamente desfavoráveis, de modo que a Máquina de Papel teve
longos períodos de desocupação e inactividade.
Não fora este facto, alheio à Fábrica e seus trabalhadores e
responsáveis, e
a produção ter-se-ia situado ao nível
de 45000 t anuais, o que passou a ser
possível face a investimentos efectuados
na Máquina de Papel em 1965.
Em 1975 ocorreu o fenómeno já referido a propósito das pastas.
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A produção de cartão canelado e
caixas foi aumentando gradualmente em
função de acções sucessivas no plano
do investimento (até cerca de 17 000 t
anuais). No período de 1969 a 1974,
factores de natureza comercial limitaram
a produção para o nível de 13000 t
anuais.
A produção de sacos foi sucessivamente aumentando ao longo dos anos,
em função de melhores condições técnicas e comerciais.
Em 19715 o mesmo fenómeno de quebra de produção e produtividade.
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Em 1968 produziu-se um total de 140 000 t (pastas, papéis e artigos de
embalagem), e em 1974 atingiu-se um
pico de 221000 t com uma população
fabril,
respectivamente, de 1750 e 1375
trabalhadores.
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