MUSEU DA RIA DE AVEIRO
Avaliação do projecto de
criação de um ecomuseu
Daniel Tércio Ramos Guimarães
1. A ideia de um museu da ria de Aveiro não é, nem
recente, nem original. Uma breve (não exaustiva) análise das publicações
locais, nomeadamente da imprensa regional nos últimos cem anos, revela,
entre as preocupações de conservação e defesa do ambiente e do
património, a existência de verdadeiros programas de implementação de um
museu local, capaz de reflectir a riqueza natural e cultural da região
conhecida por RIA DE AVEIRO.
Recuando a 1896, já nessa altura surgia no bissemanário
“Campeão das Províncias” o projecto de realização de uma exposição
alusiva à ria de Aveiro, da autoria do barão de Cadoro e do eng.º Mello
de Matos. Este viera para Aveiro chefiar a 2.ª circunscrição hidráulica
em 1887 e, no dizer de A. G. da Rocha Madahil, «sentiu a unidade
geográfica e etnográfica da ria e região envolvente, por ela
condicionada, realidade a que nem sempre se tem devidamente atendido em
arrumações territoriais.»(1)
O objectivo desta exposição, que não se realizou embora
chegasse a ter comissão promotora na secção fluvial do Ginásio
Aveirense, era dar a conhecer a Ria de Aveiro em todos os seus aspectos.
Do programa geral, onde Mello de Matos se mostrava
preocupado com o rarear de certas actividades, faziam parte 8 secções:
I – Pescarias (pesca marítima e pesca fluvial),
II – Colheita do moliço,
III – Indústria do sal,
IV – Cultura do junco,
V – Indústrias diversas,
VI – Modelos de casas e mobiliário,
VII – Plantações para fixação das dunas,
VIII – Documentos gráficos.
Mais tarde, passando sobre outras iniciativas igualmente
válidas, já na década de sessenta, uma semelhante preocupação pelo
desaparecimento de actividades artesanais se fez sentir nas reuniões da
junta distrital. «Dentro em pouco nada já restará do que constitui a
característica etnográfica da região, e isto exactamente numa época em
que todo o mundo procura salvaguardar tudo o que seja tradição ou
pitoresco, numa simultânea exigência da Ciência e do Turismo?,
(2)
declarava Humberto Leitão em reunião de 25 de Março de 1964. O objectivo
era o de criar um museu de etnografia, história e arte regional do baixo
Vouga, a par do Museu de Arte da cidade.
Em suma, manifestou-se uma consciência, que se tem
renovado em diferentes momentos, da necessidade de implementação de um
museu da ria. Revelou-se também uma sensibilidade para um conjunto de
materiais que urge proteger e preservar, no sentido de prolongar uma
memória colectiva. Esboçaram-se mesmo programas de organização de tais
materiais.
Quando, em 1982, integrei a equipa dirigida pelo arqt.º
Hélder Guimarães, a quem coube projectar a recuperação e arranjos da
zona do Rossio, em Aveiro, a questão da construção de um espaço
museográfico sobre a ria tornou à ribalta. O projecto previa a
construção de «uma estrutura central composta por um aquário, um museu e
uma sala de exposições, enquadrando um anfiteatro exterior e rodeada por
um espelho de água; esta estrutura ligar-se-ia a uma zona comercial
(café) e a uma estufa de flores».
Pretendia-se que todo o equipamento a construir fosse
investido numa mesma directriz: a de revelar a complexidade natural e
cultural sob a unidade geográfica da ria. Ficava subentendida a ideia de
que a articulação entre as diversas peças de arquitectura reflectiria os
equilíbrios internos do ecossistema lagunar. Do texto do PROGRAMA BASE
constava esta consideração:
« – a concepção da Ria como um ecossistema justifica a
articulação em aberto entre o corpo do aquário e o corpo do museu
propriamente dito».
A ideia de um ecomuseu era aqui sugerida pela primeira
vez, com a referência explícita à colaboração de instituições locais:
universidade, autarquias e associações culturais.
Entretanto, de 1983 a 1985, apoiado pelo pelouro cultural
da C. M. de Aveiro, encetei um estudo sobre as embarcações tradicionais.
Interessavam-me, especialmente, as pinturas que, de modo geral, ostentam
todos os barcos da ria, em especial o moliceiro. Os problemas de
conservação e de defesa, face respectivamente ao aviltamento e ao
desaparecimento desta porção do nosso património cultural, remetiam (e
remetem) a todo o instante para a necessidade e até para a urgência em
dar realidade física ao projecto de um museu da ria.
Progressivamente, de maneira algo imprecisa, delineei a
hipótese de encarar áreas físicas da ria como espaços museográficos. Não
se trataria de fazer substituir os museus tradicionais, instalados em
recintos cobertos, por museus a céu aberto; a hipótese passaria pela
articulação entre diversos tipos de instalação museográfica, segundo
critérios mais cumulativos do que selectivos.
Enfim, uma ideia de ecomuseu, porventura difusa e
imprecisa, ganhou terreno no meu espírito.
2.
– O que se deve entender por ecomuseu?
Pese embora uma certa ambiguidade do conceito, deve
partir-se da ideia de que o ecomuseu não surge da vontade em erguer
(mais) um museu, mas constitui uma resposta a um problema de
desenvolvimento comunitário;
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surge pois como um meio de participação e de intervenção da população no
seu próprio progresso.
No artigo "Définition évolutive de I'écomusée",(3)
Georges Henri Rivière explica o ecomuseu funcionando como um espelho –
concebido, fabricado e gerido por uma população e um poder, que aí se
reconhecem.
Simultaneamente cultural e natural, o ecomuseu oferece
uma interpretação do homem no seu ambiente natural, e uma interpretação
da natureza, quer no seu estado bruto, quer transformada e adaptada
pelas sociedades humanas.
O mesmo G. H. Rivière declara, noutra ocasião:
«Science de I'environnement, l’écologie témoigne d'une
même dualité. Écologie naturelle et écologie humaine, toutefois, tendent
à se compénétrer, voire à se confondre".(4)
Uma nova aliança entre natureza e cultura parece anunciar
a desactualização da velha dicotomia. A filosofia de conservação tende
agora a associar o ambiente natural ao ambiente cultural.
Também a convenção sobre Protecção do Património Mundial,
assinada por 53 Estados, reunidos na Conferência Geral da UNESCO em
1972, exprimiu esta nova visão. O n.º de Agosto de 1980 de “Le Courrier”
de I'UNESCO é exclusivamente dedicado a este tema.
No art.º «nature et culture
– patrimoine de I'homme»
pode
ler-se:
«Jusqu'ici Ia sauvegarde du patrimoine culturel, d'une
part, Ia protection de Ia nature de l'autre, apparaissaient comme deux
problèmes distincts, et l'on considérait que Ia responsabilité d'assurer
cette protection ou cette sauvegarde incombait uniquement aux pays dans
lesquels se trouvent Ies sites cultureIs et natureIs en question. La
grande innovation de Ia Convention consiste à relier Ies deux devoirs de
protection, qu'il s'agisse de nature ou de culture, et à procurer à Ia
coopération internationale qui doit s'exercer dans ce domaine un cadre
juridique, administratif et financier. Elle introduit aussi le concept
de "patrimoine mondial" dont l'importance transcende évidemment Ies
frontières politiques et géographiques.»
Também no campo epistemológico se ensaia uma simbiose
entre a antropologia e a biologia, em propostas como a da constituição
de uma etologia humana, ou em propostas de renovação da própria
etnografia. Santos Júnior, por exemplo, considera que "um estudo
etnográfico de uma população agregada só poderá ser total e completo
quando abrange e coordena o estudo dos factores humanos essenciais,
ambos antropobiológicos e bio-sociais, com os factores de carácter
geográfico e histórico".(5)
Mas, a ordem natural não é equivalente à ordem cultural,
nem esta releva daquela. Como declara Lucien Sebag, "a natureza torna-se
cultura não em razão de um sistema de equivalência que faria
corresponder a cada unidade de um domínio uma unidade emprestada a outro
domínio, mas através da integração de certo número de elementos naturais
a um tipo de ordem que caracteriza a cultura".(6)
A grande virtude da prática da ecomuseologia (Ile
d'Ouessant, Le Creusot/Montceau-Ies-Mines, em França, Itaípu, no Brasil,
etc., etc.) é a de relançar em novas bases a discussão acerca da
correcta gestão dos recursos patrimoniais de ordem cultural e natural.
Um museu, qualquer que ele seja, funciona como um banco de dados, ou
come uma extensão de um gigantesco banco de dados constituído por todos
os museus do mundo que têm visto a luz do dia nos últimos duzentos anos.
A acumulação e o isolamento da informação, isto é, de um conjunto de
objectos-signos, representa uma face da sua natureza operatória; a outra
face é a da indispensável comunicação desta informação.
«Ce lieu publique doit assurer Ia communication du patrimoine de manière
objectivement efficace, socialement légitime et subjectivement
authentique»(7) – escreve Dominique Poulot.
O museu é, então, um lugar de comunicação e de encontro
social entre um indivíduo e um objecto (ou série de objectos) e entre um
indivíduo e o outro; lugar de reconhecimento, ele deve também funcionar
como um lugar de encantamento.
Basicamente, são dois os modos como um museu se pode
implantar no terreno: ou se instala num imóvel (ou num conjunto de
imóveis), ou se estabelece como museu a céu aberto.
Os museus a céu aberto têm resultado da transferência de
um conjunto de peças (elementos de arquitectura tradicional, por
exemplo) para um recinto natural. A partir das primeiras experiências
escandinavas, este tipo passou a ser adoptado por todo o mundo. George
Henri Rivière associa este modelo à expressão: "micro-unité
écologique".(8)
Esta espécie de experiência não exclui o edifício, não só o edifício
de apoio e de serviços, mas também o edifício preparado para a
instalação de colecções complementares, permanentes, ou temporárias. O
ecomuseu, do ponto de vista da sua implantação no terreno, deriva destas
soluções.
«L'écomusée se compose essentiellement de deux musées
coordonnés, un musée de I'espace, musée 'ouvert', un musée du temps,
musée 'couvert’(9)» – explica G. H. Rivière.
Museu do espaço versus museu do tempo, isto é, um museu
que se oferece numa leitura espacial, e um outro que se desenrola no
tempo. O primeiro organiza-se em torno de uma amostragem de unidades
ecológicas representativas do ambiente da região; o segundo expõe
colecções de objectos, que foram sujeitos a uma periodização.
O conceito de ecomuseu convida ao cruzamento destes dois
modelos. Solução de certo modo híbrida e aglutinadora que, por isso
mesmo, tangencia o fim da entidade museu.
3.
Voltemos ao espaço geográfico da ria.
Interpretando a paisagem lagunar que rodeia Aveiro,
Almada Negreiros invocava Turner:
"Algumas das célebres aguarelas de Turner podiam ter por
título Aveiro. Turner, sobre um centímetro de terra na tela punha-lhe
quilómetros cúbicos de ar e nuvens iluminadas com tal extravagância que
a imaginação não
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supera. Como as cores mal lhe cabiam no
fiozinho de terra, vá de estendê-las pelo ar e pelas nuvens com uma
prodigalidade para muitos irreconhecível. Pois vinde a Aveiro: as cores
que o ar e as nuvens usam aqui são uma homenagem permanente da natureza
ao fantasista Turner. O pior é que a homenagem desbota Turner".(10)
Como revelar o rosto por vezes feérico da ria, por vezes
bravo e cinzento, noutras vezes luminoso de fazer doer os olhos, enfim,
os mil rostos da ria? Como comunicar a própria diversidade de costumes,
de expressões criativas, de grupos sociais que salpicam as regiões
ribeirinhas? Como, enfim, transmitir a relação entre esta gente e este
espaço, o modo como este espaço tem condicionado a vida das pessoas, e o
modo como a população tem intervindo sobre o ambiente físico?
Estas questões são, na verdade, o suporte da ideia de um
museu da ria. Não se tratando da formalização de um projecto, fica o
desejo de contribuir para o seu nascimento.
O museu da ria deveria oferecer simultaneamente uma
memória comum e o deslumbramento perante tal paisagem humana e natural.
Recuperar a memória, propondo ao espírito sentidos de futuro.
Como afirma Hugues de Varine, "o museu do futuro terá de ser
uma obra colectiva e cooperativa, em que todo o membro da comunidade
ocupe o lugar que lhe pertence",
(11)
A constituição, por enquanto conjectural, de um ecomuseu
da ria de Aveiro passa pela inventariação e caracterização dos espaços
museográficos existentes na área geográfica da laguna. Que atitude ter
relativamente aos museus existentes? Por outro lado, que atitude teriam
estes relativamente a tal projecto que, como vimos, surge com
características aglutinadoras? A partir dos dados fornecidos pelo ICOM,
foi enviado um questionário a diversas instituições, distribuídas pelos
concelhos de Ovar, Estarreja, Aveiro e Ílhavo. As perguntas incidiram
sobre os seguintes itens: instalações, equipamentos, colecções,
funcionários e público.
O quadro seguinte foi elaborado com base nas respostas
recolhidas.
Uma última questão dizia respeito ao respectivo e
eventual contributo para a constituição de um ecomuseu da ria de Aveiro.
A maioria das instituições contactadas manifestou disponibilidade para
se integrar e fomentar tal iniciativa.
4.
Uma das questões que se põe, ou que se porá, na implementação de um
ecomuseu da ria de Aveiro diz respeito à selecção, organização e
exposição de espécimes. Como esboço de uma possível organização – esboço
obviamente sujeito a correcções e desenvolvimentos poder-se-iam
considerar as seguintes áreas:
a) Evolução hidro-topográfica da chamada Ria de Aveiro
- que suscitaria uma longa incursão no tempo, proporcionando a "visita"
ao período pré-Iagunar e ao período lagunar, este marcado por alterações
constantes da barra, até à sua fixação em 1808. Seria oportuno
considerar também a relação da estabilidade da abertura para o oceano
com índices de progresso da cidade e do distrito.
b) Aspectos geológicos.
c) Aspectos biológicos
- Neste âmbito, considerar-se-iam os inventários das espécies vegetais e
animais da laguna, o estudo de cadeias ecológicas e a análise de
factores desequilibradores, particularmente a acção de entidades
poluentes.
d) Aspectos etnográficos - Indispensável na
análise dos diversos grupos sócio-profissionais que têm na laguna a
razão da sua actividade (moliceiros, salineiros, pescadores,
construtores navais, agricultores, etc.).
e) Actividade artesanal
- Estudo privilegiado das indústrias tradicionais que, por efeito do
desenvolvimento da economia, subsistem no limiar do desaparecimento; por
exemplo, a construção naval e a construção de jugos e cangas.
Na minha perspectiva, a exposição de espécimes não se
deveria reduzir a uma apresentação em espaços museográficos
tradicionais, É que estes constituem frequentemente espaços-prisão, que
fracturam a relação do objecto com o contexto histórico e ambiental que
o gerara e em que sobrevivera.
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Considera-se, a título de exemplo, uma possível exposição
da arte ornamental das embarcações tradicionais da ria, onde
naturalmente caberiam os painéis policromos dos barcos moliceiros.
Imagine-se um conjunto de salas onde, através de apontamentos gráficos e
de registos fotográficos, se apresentasse esta arte. Neste caso, o
espectador teria a visão do produto da análise, isto é, colocar-se-ia
perante um espécime preparado laboratorialmente. De certo modo,
oferecer-se-ia algo distante do "painel-objecto". O objecto exposto
apresentaria, por assim dizer, um grau máximo de transparência.
No extremo oposto, imagine-se um passeio pela ria, uma
visita aos ancoradouros e aos estaleiros dos barcos, para apreciar as
respectivas decorações. Neste caso, o objecto apresentaria, por assim
dizer, um grau máximo de opacidade.
Entre a transparência que desencarna o objecto e a
opacidade que renuncia à procura das relações internas e externas do
objecto, deve existir um espaço intermédio, uma zona onde a teoria se
cruza com a prática.
O ecomuseu que imagino funciona neste espaço. Não
renuncia ao exame; propõe-se ao público, cumprindo a indispensável
função pedagógica. Também não renuncia à experiência real do objecto
real, condição indispensável para o seu entendimento funcional.
Em suma, é na ideia de museu de itinerário que se
consubstancia a proposta de um ecomuseu da ria.
Itinerário, ou itinerários pré-estabelecidos entre
espaços museográficos cobertos (e será interessante contabilizar de novo
o contributo dos museus existentes) e percursos a céu aberto.
Itinerário, ou itinerários oferecidos entre o produto tratado
laboratorialmente e a realidade objectual. Itinerário, também e
finalmente, entre cultura e natureza.
Aqui fica uma sugestão, um esboço de projecto, cuja
avaliação diz respeito à população e aos poderes instituídos. Com
efeito, o concurso de todos os esforços, a vontade em participar no
próprio progresso comunitário, são condições primeiras para a
constituição de um ecomuseu.
Daniel Tércio Ramos Guimarães
Lisboa, Outubro de 1990.
BIBLIOGRAFIA
RELATIVA A MUSEUS
– Declaração do QUEBEC – Princípios de base de uma nova
museologia - 1984. (Texto fotocopiado). Texto adoptado pelo I atelier int. Ecomuseus/Nova museologia.
– FRANÇA, José-Augusto – "Museu-imaginação e
museu-imaginário". D.L.; 30 de Agosto de 1973. "Público e não público.
Museus e anti-museus". D.L.; 21 de Abril de 1972.
– LEITÃO, Humberto – "A propósito de um museu de
etnografia" in Aveiro e o seu Distrito; n.º 3, 1967.
–
MOTSNY, Grete
–
"Les musées et les problèmes de Ia vie
quotidienne"; Museum, vol.
XXV, n.os 1/2, 1973.
– MOURA, Frederico de – "O museu marítimo e regional de
Ílhavo", in Aveiro e o seu Distrito, n.º 10, 1970.
– Os museus no mundo; Rio de Janeiro, Salvat ed., 1979.
– PARREIRA, Rui – Que fazer desta memória? O estudo da
evolução do povoamento na área de intervenção do Museu Municipal de Vila
Franca de Xira; comunicação apresentada no encontro de museus locais da
Grande Lisboa; Amadora, Março de 1986.
– POULOT, Dominique – "Le musée entre I'histoire et ses
légendes"; Débat, Histoire, Politique, Société; n.º 48 Março-Abril de
1988.
– RIVIÈRE, Georges Henri – Dossier
écomusée, Paris, 1977.
"Rôle du musée d'art et du musée de sciences humaines et sociales"; Museum, vol. XXV, n.os
1/2, 1973.
– (Colóquio) Tendance de Ia muséologie contemporaine et
méthodes de développement communautaire; Lisboa, 1990.
______________________________
NOTAS
(1)
– Preto e Comentário a "Exposição alusiva à Ria de Aveiro" in Arquivo do
Distrito de Aveiro, separata do Vol. XIII.
(2)
– "A propósito de um Museu de Etnografia", Aveiro e o seu Distrito; publ.
da Junta Distr. de Aveiro, n.º 3, 1976.
(3)
– Dossier
écomusée; Paris, 1977.
(4)
– "Rôle du musée d'art et du musée de sciences humaines et sociales",
Museum, XXV (1/2), 1973.
(5)
– J. R. dos Santos Júnior; The ecological concept of ethnography,
México, 1958.
(6)
– Cit. por Marshall Sahlins; Cultura e razão prática; Rio, Zahar, 1979;
p. 141.
(7)
– "Le musée entre I'Histoire et ses légendes", Débat, Histoire,
Politique, Societé; n.º 48, Março/Abril 1988.
(8)
– «Rôle du musée d'art el du musée de sciences humaines et sociales»;
Museum; vol. XXV, n.º 1/2,1973.
(9)
– Ibidem.
(10)
– "Aveiro. Primeiras impressões"; Panorama; n.º 1, ano I, 1941.
(11)
– Os museus no mundo; Rio, Salvat, 1979.
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