Noticiário
AGROVOUGA / 88
Mostra agrícola, industrial e de artesanato, a AGROVOUGA
é um certame ao serviço do desenvolvimento da Região de Aveiro e do
País – o que se tem verificado desde a realização da primeira, em 1976.
Logo em 1979, o Prof. Dr. Apolinário Vaz Portugal, Ministro da
Agricultura e Pescas, realçava a importância da Feira, atribuindo-lhe o
"Concurso Nacional do Bovino Leiteiro". Em 1982, o Dr. Basílio Horta,
Ministro da Agricultura, Comércio e Pescas, classificou-a como "Feira
Nacional do Bovino Leiteiro". Nos anos posteriores, a AGROVOUGA
continuou a impor-se, de tal modo que hoje é uma das manifestações
aveirenses com maior impacto em áreas diversificadas, ultrapassando
mesmo as de carácter puramente agro-pecuário.
A AGROVOUGA / 88 realizou-se de 10 a 18 de Setembro, no
Recinto Municipal das Feiras e Exposições, e incluiu, além da
tradicional exposição de maquinaria agrícola, uma Exposição de
Artesanato e uma Mostra Comercial e Industrial da Região de Aveiro.
Por outro lado, durante os dias da AGROVOUGA/88,
realizaram-se conferências, colóquios e debates de carácter técnico,
actuação de grupos
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folclóricos e musicais, concursos pecuários e concursos do queijo,
desfiles de cavaleiros e atrelagens, etc.
A concretização da iniciativa coube a uma Comissão
Executiva e teve o apoio da Direcção Regional de Agricultura da Beira
Litoral, da Direcção Geral de Pecuária das Cooperativas Agrícolas da
Região, do Governo Civil do Distrito e da Câmara Municipal de Aveiro.
A AGROVOUGA/88 contou também com uma componente cultural:
o III Salão de Artes Plásticas de Artistas de Esgueira, cuja iniciativa
ficou a dever-se à Junta de Freguesia local; devido ao facto de não
existir em Esgueira um espaço disponível e apropriado e após os
necessários contactos com a Comissão Executiva da AGROVOUGA/88, foi
possível dar lugar ao certame no pavilhão octogonal.
Em todos os dias da Feira, publicou-se o "Diário" da
AGROVOUGA/88, sob a direcção do jornalista Júlio de Sousa Martins; das
palavras de abertura do primeiro número, subscritas pelo Presidente da
Câmara Municipal de Aveiro, recortamos as seguintes:
"Não tem sido fácil o percurso da Agrovouga, ao longo dos
seus já treze anos de existência, e cujo início, em 1976, teve a ver com
a necessidade de lançar forte grito de alerta, a nível nacional, para o
desprezo a que estava (e, afinal, continua a estar, embora se vislumbre
uma luzinha ainda muito ao fundo do túnel do esquecimento) votada uma
das zonas potencialmente mais ricas do nosso país: o Baixo Vouga.
Apesar das vicissitudes com que tem deparado e lutado, a
Agrovouga
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acabaria por se impor, sendo actualmente considerada a feira "mais
importante e antiga do País do sector leiteiro".
As referidas vicissitudes tiveram a ver com numerosos
factores, não só a nível de Poder Central como da falta de fé de algumas
instituições oficiais naturalmente vocacionadas com o sector-base do
certame, como ainda de aspectos de sanidade de animais (por vezes talvez
exageradamente empolados – e coincidindo, como por acaso, com a data de
realização da Feira),
No entanto, com tenacidade, persistência e elevado grau
de empenhamento por parte dos seus responsáveis, a Agrovouga tem vencido
galhardamente todos os obstáculos, e aí está cada vez mais viva e
actuante, atraindo de ano para ano um maior e mais diversificado número
de expositores e feirantes propriamente ditos, que acreditam nó
vitalidade e seriedade com que o certame se organiza e patenteia.
E de tal modo isto é verdade que, com o decorrer dos
tempos, a Agrovouga passou a ser um certame com notório pendor
industrial, não só relacionado com o sector agro-pecuário (o que seria
natural), como também noutros domínios – o que demonstra a credibilidade
que a Feira tem ganho com o decorrer das suas sucessivas edições".
Em todos os dias da Feira, publicou-se o Diário da
AGROVOUGA / 88, sob a direcção do jornalista Júlio de Sousa Martins; das
palavras de abertura do primeiro número, subscritas pelo Presidente da
Câmara Municipal de Aveiro, recortamos as seguintes:
– "NÃO tem sido fácil o percurso da Agrovouga, ao longo
dos seus já treze anos de existência, e cujo início, em 1976, teve a ver
com a necessidade de lançar forte grito de alerta, a nível nacional,
para o desprezo a que estava (e, afinal, continua a estar, embora se
vislumbre uma luzinha ainda muito ao fundo do túnel do esquecimento)
votada uma das zonas potencialmente mais ricas do nosso país: o Baixo
Vouga.
Apesar das vicissitudes com que tem deparado e lutado, a
Agrovouga acabaria por se impor, sendo actualmente considerada a feira
"mais importante e antiga do País do sector leiteiro."
As referidas vicissitudes tiveram a ver com numerosos
factores, não só a nível de Poder Central como de falta de fé de algumas
instituições oficiais naturalmente vocacionadas com o sector-base do
certame, como ainda de aspectos de sanidade de animais (por vezes talvez
exageradamente empolados – e coincidindo, como por acaso, com a data de
realização da Feira).
No entanto, com tenacidade, persistência e elevado grau
de empenhamento por parte dos seus responsáveis, a Agrovouga tem vencido
galhardamente todos os obstáculos, e aí está cada vez mais viva e
actuante, atraindo de ano para ano um maior e mais diversificado número
de expositores e feirantes propriamente ditos, que acreditam na
vitalidade e seriedade com que o certame se organiza e patenteia.
E de tal modo isto é verdade que, com o decorrer dos
tempos, a Agrovouga passou a ser um certame com notório pendor
industrial, não só relacionado com o sector agro-pecuário (o que seria
natural), como também noutros domínios – o que demonstra a credibilidade
que a Feira tem ganho com o decorrer das suas sucessivas edições".
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