I MOSTRA INDUSTRIAL
CERÂMICA
No recinto das Feiras e Exposições, de 9 a 17 de Agosto, realizou-se a I
Mostra de Indústria Cerâmica.
Dada a adesão de
variadíssimas empresas no certame, logo se teve a intenção decidida – se
já antes não houvesse – de o Município Aveirense lançar, no futuro, uma
Feira Industrial Cerâmica a sério, que possa caracterizar o potencial
económico da nossa região, neste sector. Decerto que, também assim,
tentar-se-á despertar a população para o significado e valor da cerâmica
nas terras aveirenses, onde não há apenas agricultura, pesca, metalurgia
ou têxteis.
COMPANHIA DE DANÇA DE
AVEIRO
No dia 26 de Setembro, no salão nobre da Câmara Municipal de Aveiro, foi
assinado o protocolo entre o Grupo Experimental de Música e Dança de
Aveiro (GEMDA) e o Município Aveirense, que formalizou a criação da
Companhia de Dança de Aveiro. Entre outras individualidades, foram
convidadas para assistir à cerimónia o Director-Geral da Acção Cultural,
da Secretaria de Estado da Cultura, e o Governador Civil do
Distrito de Aveiro.
A Companhia de Dança de
Aveiro tem por finalidade o estudo, o ensino e a divulgação da dança nas
suas variadas formas, obrigando-se a apresentar espectáculos quando o
Município julgar conveniente e em locais a designar pelo mesmo. A gestão
administrativa da C.D.A. ficou a cargo de uma comissão constituída pelos
seus directores executivo e artístico e pelo Vereador do Pelouro da
Cultura da Câmara ou seu delegado.
Curiosamente, a estreia da
CDA foi no estrangeiro. De facto, o seu primeiro espectáculo ocorreu em
Ciudad Rodrigo, em Espanha, quando Aveiro
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ali se fez representar, no decurso do já costumado «abraço» anual entre
as duas cidades. A actuação constituiu uma agradável surpresa, pela
qualidade de que se revestiu; logo se
combinaram mais exibições e começaram a surgir solicitações tanto do
país como do estrangeiro.
A estreia, em Aveiro, foi no
dia 26 de Dezembro, no Teatro Aveirense. O programa, dividido em três
partes, teve como coreógrafo, figurinos e luzes: Maria do Carmo Costa,
Lilianne Viegas e Paulo Rocha. Pode dizer-se que o espectáculo
correspondeu ao que se esperava, agradou inteiramente e foi um autêntico
êxito que demonstrou o valor da Companhia de Dança de Aveiro.
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