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Boletim n.º 8 - Ano IV - 1986


I MOSTRA INDUSTRIAL CERÂMICA


No recinto das Feiras e Exposições, de 9 a 17 de Agosto, realizou-se a I Mostra de Indústria Cerâmica.

Dada a adesão de variadíssimas empresas no certame, logo se teve a intenção decidida – se já antes não houvesse – de o Município Aveirense lançar, no futuro, uma Feira Industrial Cerâmica a sério, que possa caracterizar o potencial económico da nossa região, neste sector. Decerto que, também assim, tentar-se-á despertar a população para o significado e valor da cerâmica nas terras aveirenses, onde não há apenas agricultura, pesca, metalurgia ou têxteis.

 

COMPANHIA DE DANÇA DE AVEIRO


No dia 26 de Setembro, no salão nobre da Câmara Municipal de Aveiro, foi assinado o protocolo entre o Grupo Experimental de Música e Dança de Aveiro (GEMDA) e o Município Aveirense, que formalizou a criação da Companhia de Dança de Aveiro. Entre outras individualidades, foram convidadas para assistir à cerimónia o Director-Geral da Acção Cultural, da Secretaria de Estado da Cultura, e o Governador Civil do  Distrito de Aveiro.

A Companhia de Dança de Aveiro tem por finalidade o estudo, o ensino e a divulgação da dança nas suas variadas formas, obrigando-se a apresentar espectáculos quando o Município julgar conveniente e em locais a designar pelo mesmo. A gestão administrativa da C.D.A. ficou a cargo de uma comissão constituída pelos seus directores executivo e artístico e pelo Vereador do Pelouro da Cultura da Câmara ou seu delegado.

Curiosamente, a estreia da CDA foi no estrangeiro. De facto, o seu primeiro espectáculo ocorreu em Ciudad Rodrigo, em Espanha, quando Aveiro / 68 / ali se fez representar, no decurso do já costumado «abraço» anual entre as duas cidades. A actuação constituiu uma agradável surpresa, pela qualidade de que se revestiu; logo se
combinaram mais exibições e começaram a surgir solicitações tanto do país como do estrangeiro.

A estreia, em Aveiro, foi no dia 26 de Dezembro, no Teatro Aveirense. O programa, dividido em três partes, teve como coreógrafo, figurinos e luzes: Maria do Carmo Costa, Lilianne Viegas e Paulo Rocha. Pode dizer-se que o espectáculo correspondeu ao que se esperava, agradou inteiramente e foi um autêntico êxito que demonstrou o valor da Companhia de Dança de Aveiro.


 

 

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