As Horas de Penélope, Âncora, Âncora Editora, 2005, p. 61.
A NATUREZA DAS COISAS
Digo o que vi na cidade deserta de manhã
Nomeio as crianças perdidas
E os rostos iguais ao meu dos que violaram e mataram
Falo da natureza das coisas
Das casas dos homens destruídas
Da cidade obscena donde se apartou a poesia