As Horas de Penélope, Âncora, Âncora Editora, 2005, p. 41.
NO PRINCÍPIO ERA O VERBO
Quero o silêncio O luxuoso o precioso silêncio...
Agora nem a música
E uma folha em branco para fazer o desenho do mundo e juntar pedaços
Por que me negaste as palavras fundadoras?
Não nomeaste a vida não nomeaste o amor
Como queres fazê-los ser?