Os invernos
Os invernos mais memoráveis e
mais terríveis que tem havido são: o de 1234, em que grande parte do
Mediterrâneo gelou. O de 1420, em que o Bósforo gelou totalmente. O de
1468, em que, na Flandres, o vinho gelou. O de 1608, em que o Tamisa
gelou e sobre ele se celebrou urna grande feira, onde se assaram bois
inteiros. O de 1766, em que a neve, em Nápoles, atingiu a altura de meio
metro. O de 1864, em que, por toda a França, se experimentou a mais
baixa temperatura a que tem descido o termómetro. O de 1849, em que,
sobretudo na Noruega, o próprio mercúrio do termómetro gelou.
Os sete erros do homem...
Segundo opinião abalizadíssima de um grande escritor americano, os
maiores erros do homem são sete, a saber:
1.º – «A ilusão de que o avanço individual se consegue esmagando os
outros».
2.º – «A tendência para nos atormentarmos por coisas que não se podem
mudar nem corrigir».
3.º – «Insistir que determinada coisa
é impossível só porque nós próprios a não podemos realizar».
4.º – «Recusar, pôr de lado interesses insignificantes, de forma a
poderem realizar-se coisas de maior importância».
5.º – «Descuidar o desenvolvimento e cultura do espírito por não querer
adquirir o hábito de ler».
6.º – «Tentar obrigar as outras pessoas a pensarem e viverem como ele
próprio».
7.º – «Ser omisso em estabelecer o hábito de economizar dinheiro».
... São estes os sete erros do homem, em geral, segundo disse o
escritor, que da fraqueza e das imperfeições dos semelhantes deve conhecer alguma coisa.
Lá diz
o ditado...
▪ Carro alugado não anda sem ser
untado.
▪ Escuta mil vezes, fala só uma.
▪ Antes de entrar, pensa na
saída.
▪ Amigo de todos, amigo de ninguém.
▪ O trabalho enriquece; a preguiça
empobrece.
▪ Os bons conselhos são sempre
amargos.
▪ Senta-te no teu lugar, não terás que te
levantar.
▪ O prudente tudo há-de provar,
antes de armas tomar.
▪ A perseverança toda a coisa alcança.
▪ Se queres cedo engordar, come com fome, bebe de vagar.
Legendas eternas
«Uma linda mulher agrada aos olhos, uma boa mulher agrada ao coração:
uma é uma jóia, a outra é um tesouro». –
Napoleão |