O dia esfrega os olhos sonolentos
nos pulsos amarelos das searas.
P’los caminhos vestidos de cinzento
cantam ceifeiras. Caem horas claras...
Nas casas muito brancas fumos lentos
são caules breves em perpetuas jarras
e enquanto um sino fala com o vento
O Sol dá lustro às asas das cigarras.
Há-de o luar ainda achar calor
nos olivais curvados de suor
pelo dorso dos montes fumegantes,
porque a terra é humana e são seus filhos
não só os corpos verdes dos junquilhos
nas a
bruma dos astros mais distantes.