Pensámos
começar esta apresentação do espólio fotográfico de José Luís Christo
com as palavras iniciais utilizadas para os postais ilustrados. Mas,
depois de o termos começado a catalogar, constatámos que tal não é
possível. Em primeiro lugar, a selecção e colocação dos postais,
comparativamente ao espólio fotográfico, foi, como costuma dizer-se, «a
piece of cake», ou seja, uma tarefa relativamente rápida e fácil de
fazer. Em segundo lugar, a elevada quantidade de fotografias, algumas da
segunda metade do século XIX, e, na sua maior parte sem qualquer
indicação que nos permita saber a autoria, a data e o assunto
fotografado, revelou-se uma tarefa morosa e exigindo uma elevadíssima
dose de paciência.
Por onde
começar e como catalogar um número razoavelmente elevado de fotografias
de diferentes formatos e algumas, pelo menos segundo o nosso ponto de
vista, de elevado valor, pela sua raridade?
A maior
surpresa foi uma colecção de 7 fotografias da autoria de J. Wunderli
Photographe, com a indicação no verso do ano de 1869, numa cartolina
espessa, de cor creme, com as dimensões de 105x63 mm de tamanho. Algumas
imagens estão amarelecidas e apagadas, devido talvez à passagem do tempo
ou a uma deficiente fixação. São de uma razoável nitidez e mostram-nos
aspectos de Aveiro numa data precisa. É por estas 7 imagens
que
decidimos começar a compilação do álbum digital das fotografias herdadas
por J. L. Christo de antepassados seus.
██
Em 1986,
o fotógrafo aveirense Henrique Ramos editou um calendário com imagens
fotográficas de Aveiro. Não sabemos de quantas fotografias se compõe
esta colecção publicitária. No presente espólio constam apenas seis
exemplares. Muito provavelmente, as fotografias, nas dimensões de 120x67
milímetros, terão sido feitas no laboratório da firma e posteriormente
levadas a uma tipografia, para lhes ser impresso no verso o calendário
de 1986, com a respectiva identificação publicitária. São estas imagens
de Aveiro, distribuídas a clientes e amigos nesse ano, que preenchem a
segunda página dedicada ao presente espólio fotográfico.
██
Juntamente com os seis calendários fotográficos, deparámo-nos com uma
colecção tipográfica de 9 calendários publicitários de 1986,
reproduzindo a cor castanha postais antigos de Aveiro, todos eles
existentes desde há vários anos na secção de postais ilustrados do
espaço «Aveiro e Cultura». As dimensões são as mesmas dos postais
fotográficos. A empresa publicitada é igualmente aveirense. Trata-se da
Empresa Tipográfica Aveirense, com o telefone 23225. O facto de virem
misturados com os calendários de Henrique Ramos fez com que não nos
tivéssemos apercebido inicialmente de que se tratava de uma reprodução
de postais ilustrados e tenhamos só agora dado por eles. Por isso, as
miniaturas foram anexadas à secção dos postais ilustrados, tendo sido
por nós reproduzidas rigorosamente no tamanho original, o que dispensou
a criação da opção «slide show». ██
Em finais
de Julho de 2021, volvido mais de um mês após a redacção do texto
relativo aos postais ilustrados, ainda estávamos longe de ter catalogado
as fotografias. Como já referimos, é um trabalho moroso, que exige uma
enorme dose de paciência e capacidade de observação, trabalho que só
pode ser feito nos momentos livres e de predisposição para o mesmo, uma
vez que quase todo o material carece dos três elementos fundamentais:
nome do fotógrafo, data em que a fotografia foi tirada e breve legenda
explicativa daquilo que a objectiva da máquina fixou na superfície
fotossensível da película.
A
atribuição de categorias para catalogação e digitalização das
fotografias, perante tamanho variedade de formatos, constitui um
problema. Como fazer?
A minha
antiga experiência no tratamento das fotografias em laboratório
fotográfico poderá ser o ponto de partida para a criação de uma espécie
de taxonomia, que nos permita catalogar o material. Mas antes, pensando
naqueles que nasceram nos tempos modernos, habituados a máquinas
digitais, a computadores e a telemóveis que substituem as máquinas
fotográficas, e não fazem por isso a menor a ideia de como era a
fotografia tradicional, façamos uma pequena viagem no tempo.
Quando
comecei a aprender a arte da fotografia com a ajuda do meu pai, que a
adquiriu ainda jovem, enquanto aluno do Liceu de Aveiro, na companhia de
um colega de turma, como ele também Henrique, mas sem Oliveira e apenas
com Ramos, ou seja, Henrique Ramos, ainda se utilizavam as designadas
«chapas de vidro». Ainda me lembro de ver em Espinho, na casa onde
vivíamos, na escola N.º 1 da Rua 19, de que o meu pai era o director,
caixas de diversos formatos com placas de vidro e uma máquina
fotográfica de grandes dimensões, assente sobre um tripé, que utilizava
uns carregadores metálicos onde se encontravam as chapas de vidro, que
eram encaixados na parte detrás da máquina. E lembro-me de ter andado a
gatinhar, com uns quatro ou cinco anos, por entre o tripé, tendo mandado
tudo ao chão, o que me valeu uma palmada no rabo. Só não me lembro como
ficou a máquina, porque fui imediatamente removido do local onde andava.
Quando o
meu pai decidiu construir um laboratório fotográfico na cave da casa,
uma casa com dupla moradia, situada no meio das duas salas de aula
voltadas para sul, equipou-o com um moderno ampliador mandado vir da
Alemanha. Era um aparelho de focagem totalmente automática. Não posso
dizer que era, porque ainda o conservo como uma relíquia. Foi-me de
elevada utilidade anos mais tarde, já estudante na universidade, porque
foi com ele, num sótão improvisado como laboratório, que produzi o
material que fotografava durante os meus trabalhos de investigação
etnográfica. Com diferentes objectivas
rotativas, está preparado para vários formatos, desde os microfilmes até ao
6x9 cm, passando pelo 35 milímetros. Para um trabalho mais
rigoroso, está dotado com uma prancheta de trabalho, com dois braços
móveis graduados em centímetros, o que permite obter provas nas
dimensões previamente definidas.
Além do
ampliador, o meu pai equipou o laboratório com uma prensa para provas de
contacto construída em madeira por ele. Lembro-me de tudo como se fosse
hoje. Ainda tenho presente na memória o dia em que trouxe para casa as
longas tábuas de madeira para a construção do laboratório, porque o
acompanhei sempre, cheiro de curiosidade. A única excepção foi a
instalação de água para alimentar a bancada onde as provas eram lavadas,
porque precisou do trabalho de um canalizador. Nem mesmo para a
instalação eléctrica e montagem do sistema de iluminação, quer do
interior do laboratório, quer da parte exterior, iluminada por uma
moderna lâmpada florescente, recorreu a outras pessoas. Era ele o único
trabalhador. E era eu o único companheiro e ajudante na tarefa de construção do
laboratório, exceptuando os momentos em que a minha
mãe interrompia o trabalho para nos trazer alguma coisa para comermos.
Foi
depois de uma fase de trabalho que durou dias, porque só podia ser feito
nas horas livres, da parte da tarde, após o término das aulas, que
comecei a ver e a aprender a arte da fotografia. Comecei eu e começou a
minha mãe, que era quem mais o ajudava na nova actividade, para aumentar
o único ordenado de um professor primário. E, por esta altura, já as
chapas de vidro tinham praticamente desaparecido.
A fotografia estava já
numa fase bastante avançada, com máquinas fotográficas compactas de vários
tamanhos e capacidades, de acordo com as posses dos amantes da
fotografia, desde os simples caixotes com rolos 6x6 ou 6x9 até às
máquinas mais sofisticadas, geralmente de 35 mm, dotadas com telémetros,
sistemas de focagem manual ou automática, células fotovoltaicas para
medição do tempo de exposição, sistemas de visionamento através da
própria objectiva em vez do visor lateral sujeito a erros de
paralaxe, teleobjectivas para fotografia a grande distância, etc.
O suporte
para obtenção dos negativos deixou de ser em vidro, um vidro fininho,
frágil e de fácil deterioração, que necessitava de elevados cuidados no
seu manuseamento. O suporte passou a ser muito mais leve e mais
resistente, em rolos de películas, com menores riscos de deterioração e
muito mais fáceis de trabalhar. Durante vários anos, antes do
aparecimento das modernas máquinas digitais, os fotógrafos puderam
utilizar dois tipos de rolos, com os formatos 6x6 ou 6x9 cm, que
permitiam ampliações ou provas de contacto, e o formato 35 mm, muito
mais compacto, que permitia um maior número de fotografias, mas exigia
o recurso ao ampliador, para podermos ficar com provas de tamanho
aceitável.
Pelo que
acabámos de dizer, podemos concluir que existiam
dois tipos de obtenção de provas: as fotografias por ampliação e as
designadas provas de contacto. Estas últimas apresentavam as duas
dimensões já indicadas. Por isso, todas as fotografias que
habitualmente encontramos nos formatos 6x6 ou 6x9 cm são provas de
contacto. Para elas, existiam no mercado caixas de cem folhas nessas
dimensões. Depois de impressas, reveladas, fixadas e lavadas, podiam ou
não ser esmaltadas e aparadas por meio de uma guilhotina, ficando com um
rebordo com diferentes feitios, conforme o tipo de guilhotina utilizado.
Tudo o
que foge às duas dimensões, 6x6 e 6x9 cm, diz respeito a ampliações
fotográficas. E aqui poderíamos obter diferentes formatos ou tamanhos. O maior
formato, raramente utilizado, tinha as dimensões de 24x36 cm. Era
sobretudo utilizado para fazer retratos ou para reproduzir fotografias
para exposições. O mais habitual era utilizarem-se as carteiras com 12
ou caixas com cem folhas no formato 18x24 cm. A partir deste formato,
dentro do laboratório e com a luz adequada, para não sensibilizar o
papel, as folhas eram sucessivamente divididas ao meio, obtendo-se as
dimensões: 12x18, 9x12, até formatos mais reduzidos, para termos, por
exemplo, fotografias para um bilhete de identidade ou miniaturas para
trazer nas carteiras.
Será com
base nas dimensões das fotografias que iremos, na falta de melhor
critério, separar os exemplares, para os podermos digitalizar e colocar
nas diferentes opções.
Como a
maior parte do material não apresenta indicações importantes, tais como
autoria ou nome do fotógrafo, data e breve referência àquilo que a
imagem nos mostra, teremos de prescindir, numa primeira fase, das
legendas. Elas poderão ser posteriormente acrescentadas, se tivermos
hipótese de identificar os referentes situacionais relativos a cada uma
ou alguém tiver informações esclarecedoras que nos possam fornecer.
Seguindo
o critério do tamanho das provas, começámos a digitalização do material
por uma colecção de 22 fotografias no formato 12x18 cm, sem qualquer
tipo de indicação: data e assunto. A única indicação apresentada pelas
provas é o carimbo da «Agência Geral de Reportagem Fotográfica, sita na
Rua Luciano Cordeiro, n.º 47, em Lisboa, especializada em toda a classe
de trabalhos fotográficos em Lisboa e Províncias». Formuladas várias
hipóteses, acabámos, com a ajuda de alguns amigos, por descobrir que se
trata do «grandioso cortejo de oferendas a favor da construção do
Seminário de Aveiro», ocorrido em 30 de Junho de 1946. ██
A etapa
seguinte consistiu na digitalização de um conjunto de cinco fotografias
respeitantes a uma visita real a Aveiro, em 27 de Novembro de 1908.
Embora tivéssemos inicialmente dúvidas acerca deste evento, houve um
leitor que nos chamou a atenção para o facto de já existirem no espaço
«Aveiro e Cultura» imagens com as respectivas informações acerca deste
evento. A única diferença é que agora temos um novo conjunto de
fotografias, que veio completar o material que se encontra no espólio
Morais Sarmento. Além disso, duas gravuras são retiradas de uma revista
da época, que noticiaram a visita de el-rei D. Manuel II a Aveiro.
██
Ainda
dentro do formato 12x18 cm, deparámo-nos com imagens bastante antigas e
amarelecidas, devido ao tempo e a uma má fixação das imagens após a sua
revelação. Destas imagens mais antigas e amarelecidas só uma tinha a
indicação do ano no verso. Pensámos inicialmente que essa indicação
estaria errada, mas um elemento presente na gravura demonstrou-os a
exactidão da informação, pois que essa fotografia nos mostra um obelisco
erigido pelo Clube dos Galitos e inaugurado em 26-12-1909. A imagem ao
lado desta, igualmente antiga, mostra-nos uma versão original e não
copiada por fotógrafos posteriores da célebre «Estrada dos Álamos»,
descrita anos antes por um aveirense nas suas memórias, cujo texto
reproduzimos.
██
Deixando
as imagens seguintes por comentar, quase todas sem qualquer indicação de
data, passemos ao bloco de 12 cópias de fotografias antigas por Henrique
Ramos. Uma delas veio confirmar aquilo que há muito sabíamos. Só nunca
tínhamos tido na nossa mão um original, ou seja, o cliché com a
indicação impressa com o nome do verdadeiro autor, e as cópias feitas
por fotógrafos posteriores. E entre o original e as cópias, sem dúvida
que o original se distingue pela superioridade em termos de nitidez. No
entanto, temos de concordar que é sempre preferível ter uma cópia do que
não ter nada que nos mostre como era a nossa cidade em tempos recuados.
██
Na secção
de fotografias com formato em tamanho 9x12 cm, ou seja, em metade do
tamanho das fotografias anteriores, encontrámos imagens originais,
amarelecidas pelo tempo, e novamente cópias de fotografias antigas por
fotógrafos posteriores. As fotografias originais mais antigas, embora
quase apagadas por uma deficiente fixação ou, menos provavelmente, por
terem sido expostas ao sol, foram tiradas pelo fotógrafo profissional
Pompeu Alvarenga. Embora tenhamos deixado as miniaturas mostrando
exactamente o estado em que os originais se encontram, o tratamento
digital permite-nos ver claramente aquilo que a objectiva registou para
a posteridade.
██
No
formato postal encontramos algumas imagens que são repetições já
existentes noutros formatos. No entanto, há imagens com grande interesse
e para nós novidade. Duas mostram-nos um evento que já conhecíamos,
porque assistimos a ele, ainda que indirectamente, graças ao arquivo da
Cinemateca Nacional. Referimo-nos ao «Cortejo Distrital-Regional,
Folclórico, Etnográfico e de Trabalho de 23 de Abril de 1939». Os dois
postais fotográficos com os números 3 e 4 mostram-nos imagens já
conhecidas. Todavia, estes dois exemplares distinguem-se pela sua
elevada nitidez relativamente a outros exemplares colocados no arquivo
digital. Mostram-nos dois momentos referentes à abertura da Avenida
Central. ██
Dentro da
colecção em formato postal, encontramos três fotografias relativamente
recentes de um fotógrafo que tivemos o prazer de ter conhecido e com
quem chegámos a estar algumas vezes em eventos ocorridos na cidade.
Referimo-nos a António Graça Campos. Estes três exemplares fizeram-nos
lembrar uma grande lacuna existente no espaço «Aveiro e Cultura». Pelo
que tivemos a oportunidade de conhecer dele, era uma pessoa que tinha um
gosto parecido com o meu e andava também sempre munido de máquina
fotográfica. Seria interessante que o seu ou seus herdeiros, que nunca
tive o prazer de conhecer, partilhassem o espólio do Senhor Graça neste
espaço comunitário, como forma de o homenagearmos e passar a figurar
entre os colaboradores. Seria uma forma de perpetuarmos a sua memória
entre os aveirenses que, como nós os dois, têm gosto em registar e rever
a evolução através do tempo da nossa cidade. ██
Três
fotografias em formato postal, com as linhas impressas no verso para
registo do endereço e uma breve mensagem, têm a característica de fugir
às dimensões habituais. Foi a primeira vez que tive nas mãos postais em
formato tão pequeno, apenas com 11x6 cm. São as fotografias 14, 15 e 16,
que nos mostram aspectos muito antigos de Aveiro, provavelmente dos
finais do século XIX, todos eles obtidos a partir do mesmo ponto de
vista.
██
As últimas ampliações em formato reduzido são as imagens
20 a 24. Mostram-nos registos nocturnos de um evento festejado em
Aveiro: o «Primeiro Centenário da Revolução Liberal» em 1928. Graças a
estas comemorações, a pedido da Comissão Central dos Festejos, a Câmara
Municipal de Aveiro resolveu alterar os nomes de algumas ruas da cidade;
a de Miguel Bombarda, em frente do Mosteiro de Jesus, passou a
designar-se de «Santa Joana, Princesa de Portugal». Curiosamente, no
Calendário Histórico de Aveiro, exceptuando a breve referência à
alteração dos nomes, nada mais se encontra relativamente a estas
comemorações, deixando-nos sem saber quando começaram e acabaram os
festejos.
██
O espólio
fotográfico de José Luís Christo termina com as chamadas provas de
contacto, ou seja, as fotografias com as dimensões de 6x6 e 6x9 cm. Como
os motivos eram diversos e alguns nada tendo a ver com Aveiro,
efectuámos a sua catalogação por temas: Aveiro, Barcos, Motociclismo e
Pessoas.
██
Destes
quatro temas, o que constitui um documento que ainda não me tinha
passado pelas mãos e com grande interesse é o relativo ao
motociclismo. Pena é que o meu antigo vizinho, o Senhor
João Sarabando,
amigo e companheiro no Café Convívio, especialmente na hora da bica após
o almoço, nunca tenha tido conhecimento destes exemplares. Ter-lhe-iam
sido de grande utilidade, para ilustração do seu «Almanaque Desportivo
de Aveiro», na rubrica destinada ao «Automobilismo e Motociclismo».
██
Feita
esta breve apresentação do espólio fotográfico de J. L. Christo, convirá
esclarecer os que vierem a consultar as páginas que todos os objectos
incluídos são interactivos, desde os cabeçalhos aos botões para avanço e
recuo. As páginas com as miniaturas mostram-nos os exemplares tal como
eles são, ou seja, com ou sem qualidade, de acordo com o estado em que
se encontram as fotografias. Se as quiserem ver com relativa qualidade,
graças às modernas tecnologias digitais, apenas terão de clicar nas
miniaturas. Se não as quiserem ver, podem recorrer à versão em estilo de
«slide-show», clicando no ecrã colocado no canto superior direito.
Convirá
dizer que todas as páginas têm um fundo musical e efeitos de transição
na mudança de página, tal como acontece quando fazemos a apresentação
clássica de um diaporama. Todavia, para conseguirem isto, terão de ter
instalado um browser de Internet mais antigo e utilizá-lo, sem
necessidade de desinstalarem a versão actual
recentemente instalada (Microsoft Edge), graças às frequentes actualizações do
sistema operativo. Porquê isto? Porque os modernos browsers estão
reduzidos ao mínimo, para maior rapidez. Microsoft Edge, Safari,
Mozila Forefox e similares, utilizados em tabletes e telemóveis,
estão simplificados. Apenas apresentam imagens e textos. Por isso, no
meu computador tenho o actual browser, para consultas correntes,
e um mais antigo, quando pretendo ver a totalidade das informações
incluídas por alguns programadores, tais como, sons e músicas de fundo, caixas de
texto ou tabelas com molduras em relevo, efeitos de transição de
páginas, etiquetas com informações suplementares, etc.
Cremos
que o essencial está dito. Resta-nos desejar que o
espólio fotográfico cedido por este colaborador do espaço «Aveiro e
Cultura» vos dê tanto prazer quanto o trabalho que nos deu a sua
programação. Mas é trabalho que vale sempre a pena, pois sem ele não
poderíamos ficar a conhecer a cidade tal como a viveram os nossos
antepassados.
Aveiro,
13 de Setembro de 2021
Henrique
J. C. de Oliveira
_______________________
NOTA
- Para aqueles que utilizam browsers mais modernos e não
conseguem ouvir as músicas de fundo, deixamos aqui a indicação dos
títulos e a possibilidade de as descarregarem. São
ficheiros no formato MIDI, que ocupam um espaço diminuto. Cliquem nos
títulos e descarreguem-nos para a pasta de downloads.
–
AngelofMusic - 31 KB
–
Bluemoon - 4 KB
– Candle - 20 KB
–
Clearly - 17 KB
–
– Ebbtide - 20 KB
–
Feelings - 18 KB
–
FurElise - 8 KB
–
Ipanema
- 35 KB
–
|