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Eduardo Manuel Maia Figueiredo


Salponente

 

O Samba no poente do Sal,
Cantou e sentiu em Portugal,
O Sal da Ponte de Portugal,
Sambou e sentiu tal e qual,
E Brasil sambou em Portugal.



Portugal sentiu Brasil e Sal,
Penou, nas lágrimas do mal,
Esteve no samba de Portugal.
E eu, com sal no meu mal,
Me senti mais exacto e igual.



E nas lágrimas sem o sal,
Chorei o Poente de Portugal.
E quando o Samba deste mal,
Finalmente acordar Portugal,
Não sei se o sal, secando o mal,
Conterá o renascer de Portugal.

23h24 - 24/7/94
Eduardo Manuel Maia Figueiredo

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