Um poeta
também morre
Mas a sua obra não;
Fica viva e sobrevive
Para cada geração
Senão vejamos
Camões,
Anos anos que já morreu;
E 'stão vivas, muito vivas,
As obras que ele escreveu!
E, como ele,
outros mais,
Em tempos que já lá vão,
Criaram belos poemas
Que giram de mão em mão!
Poetas
contemporâneos,
A morte vem, é verdade,
Mas as vossas obras ficam
Vivas prá posteridade. |