Para a Silvandira
(com amizade)


Tu, que vives teus férteis dias
sugando leituras, como mel...
tu, que em beleza assim crias
ilusões acesas, no papel...


tu, que bebes frescor, na leitura,
abraçando o «ler» com fervor,
tu, que és a brisa da cultura,
guarda bem esse frescor!


No chão que pisas há poesia;
o ar que respiras cheira a prosa;
segue, não durmas sobre o passado!


Vive uma primavera em cada dia;
alimenta-te do «saber», sê gulosa,
devora «leituras» com agrado!

               Aveiro, 1997

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