Morre o culpado, o inocente;
morre-se de fome no mundo.
Caem, no gelo ou no quente,
cadáveres – em sono profundo.
Repórteres, chegando vão:
ágeis, ávidos em recolher
notícias em primeira mão –
– tragédias para ouvir ou ler.
Relatos fiéis, em verdade;
espinhos a engrinaldar
os podres da humanidade.
Bombas que «cantam» a deflagrar.
E os governantes, em solenidade,
ouvem este «hino»... a desafinar! |