Simbiose na cidade
dos dois.
Correspondendo às
apetências concorrenciais de duas zonas bem diferenciadas da nossa urbe.
Aí estão, garantia de
contra-ponto, VELHOS e NOVOS, de mãos dadas, ao longo de décadas, depois
de décadas.
Na base, bem na base,
só e a mesma coisa: o voluntariado, sempre o mesmo voluntariado,
adequado à satisfação das características daquelas duas zonas que sempre
estarão unidas em AVEIRO.
Esta cidade,
felizmente, cresce por si própria. Não carece muito de apoio do
exterior.
VELHOS e NOVOS, com o
tempo, também se vão definindo, reafirmando de forma compatível com a
dimensão da sua cidade.
Com o revolutear dos
anos, o nível etário vai-se cada vez mais diluindo, igualizando-nos.
Quem dirige
aveirenses sabe disso muito bem.
Nós, e os que aqui se
radicaram, só temos que exigir que, independentemente do que somos, ou
por força do que somos, sejamos respeitados.
Nós sentimos, nós
sabemos, que, na diferença, os aveirenses sempre souberam encontrar o
sinal de união.
Quartel novo — vida
nova? Não! Dificuldades acrescidas? Isso sim!
As circunstâncias, a
conjuntura, tudo isso provoca dificuldades.
Essas dificuldades
sempre foram para nós, os de Aveiro, um sinal mais de união.
Por isso mesmo, nós
os novos, só poderemos pedir que os VELHOS, em conjunto, apostem no
diálogo permanente, para o preenchimento de necessidades colectivas que
só o socorrismo voluntário pode garantir.
O planeamento, a
estruturação conjunta de meios de apoio, o financiamento desses meios,
tudo isso é possível, sem lutas de clube.
Estamos abertos.
No vosso quartel
novo, nas vossas dificuldades, na vida do dia-a-dia, está, convosco, a
permanente vida dos BOMBEIROS NOVOS.
As vossas alegrias
são o acrescento das nossas alegrias.
SEMPER ET UBIQUE
FIDELlS.
Sejamos diferentes na
unidade de intenções para sermos mais coerentes na sua tradução prática.
A vossa felicidade,
no momento da inauguração do vosso quartel, é a nossa felicidade.
É o voluntariado que
somos que fica enriquecido.
É o dar-de-mãos, mais
uma vez! |