Pedro Manuel C. da
Costa Ferreira
(1.º ano)
Nos dias lindos
de Verão, quando não tenho nada que fazer, vou pescar.
Para pescar são precisos dois carretos, porque se pode partir um e
temos logo outro à mão, uma cana, chumbeiras de 20, 30 e 50 gramas,
anzóis para robalo, borrachinhas, um cesto para meter o peixe,
vários apetrechos e minhoca.
Com isto tudo gastei um dinheirão.
Bom! Vesti o fato de pescador, pus o barrete na cabeça e fui-me
embora.
Cheguei, preparei a cana, pus a minhoca no anzol e lancei. Passado
pouco tempo, pesquei uma
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faneca, depois um robalo. Estive mais um bocado de tempo com a cana,
a ver se apanhava mais alguma coisa, e nada.
Já estava a anoitecer e ainda não tinha pescado mais nada.
De repente senti esticões. Enrolei a linha e
lá vinha uma fanequita. Passado um bocadinho, outra.
Era noite fechada e já tinha pescado 20 fanecas e 1 robalo.
– «Já devem ser muitas. Vou-me
embora». Arrumei tudo e fui-me
embora. Quando cheguei a casa a minha família já tinha comido.
Comi sozinho. Acabei de jantar, fui logo para a cama.
Assim se passou um grande
dia de pesca!
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