Maria Teresa Matos
Silva
QUANTOS de nós não conhecerão ainda o verdadeiro Natal! Festas, ainda que sagradas,
reuniões mundanas ou familiares, não são senão uma ideia muito
vaga do Natal. Natal é Amor e,
sendo Amor, é grande e sublime. Um tal Amor que fez do próprio
Filho de Deus um Homem como nós e por nós. No
entanto retribuímos tão mal o Amor que nos resgatou do erro!
E nós, jovens, onde está a ânsia de doação, onde estão os nossos
ideais, onde está o nosso desejo de «mais alto»?
Sim, onde está tudo isto, se passamos por Ele e lhe voltamos
as
costas? Quantas vezes Cristo nos suplica aconchego, nos olhos do
camarada da esquerda ou da direita, e nós, fechados no nosso mundo,
no egoísmo do nosso «eu», tapamos os ouvidos e esta súplica, a este
apelo!
Natal é Amor e nós não temos o direito de regatear Amor
àquele
Cristo que tantas vezes encontramos no nosso dia a dia, na pessoa de
alguém a quem a
fortuna se esqueceu de bater à porta.
Então, jovens, vamos estar alerta e viver o Natal! E só o
viveremos, com letra maiúscula, se colocarmos o nosso (eu) e
abrirmos o coração aos outros.
«O caminho do Felicidade não parte das pessoas e das coisas para
chegar a ti; parte sempre de ti para Ir ao encontro dos outros.» –
Michel Quoist |