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Olho em frente.
Vejo a miséria das crianças
que sofrem,
Imaculadas,
Sem Pátria,
Sem morada.
Escuto o redemoinho libertino
Dos espíritos embriagados
Pela nudez,
Não mais originária.
Olho em frente.
Vejo a prepotência das Nações,
As falsas intenções dos Povos,
Descrentes,
Dissimulados.
Escuto os gritos da Terra,
Em desespero,
Esmagada pela ambição dos
Homens,
Sem dignidade. |