Introdução

 

“Aveiro não tem fronteiras nem no mar, nem em terra, nem no ar. As fronteiras do mundo não passam por aqui.”
José de Almada Negreiros

 

«Meditar as coisas é um grande bem
para não nos expormos à irrisão.»
José Estêvão 

 

No âmbito da disciplina de Área de Projecto do 12.º ano, confrontámo-nos com a escolha de um tema para desenvolvermos ao longo do ano, de acordo com os nossos interesses pessoais e profissionais futuros.

Deste modo, pensámos abordar a cultura aveirense – tema fértil, mas imenso na sua vastidão. Após a recolha de informações genéricas e o debate de ideias, formulámos várias hipóteses e acabámos por definir o nosso trabalho: ele levar-nos-ia à elaboração de uma antologia sobre a cidade que nos acolhe, em que diariamente nos (co)movemos.  Na fase de intensa pesquisa, que se alongou mais do que o tempo previsto, seleccionámos excertos de diversos autores acerca da cidade (poetas, políticos, artistas, etc.) Neste sentido, fomos estabelecendo contactos com personalidades relacionadas com a cultura aveirense, particularmente com a Literatura. Além disso, efectuámos pesquisas em boletins municipais, livros e outros materiais de apoio, onde obtivemos informações fundamentais para a concretização do projecto.

Através da prestimosa e entusiástica colaboração de algumas pessoas de renome, tivemos a satisfação de conseguir textos inéditos que traduzem uma visão muito pessoal de/sobre Aveiro – ficcionada, poetizada, crítica, subtil, concreta, sempre particular e  “amorosa”, digamos…

Infelizmente, por variadas razões, alguns outros contactos estabelecidos revelaram-se infrutíferos.

O que nos dizem textos seleccionados? Ainda que repetidamente, celebram a água e a terra, a luz e o ar; o barro, o sal, o céu; os lugares e as figuras, os homens e o tempo. Em suma, Aveiro e a sua magia, Aveiro e a sua alma.

Porque esta é uma cidade em mudança, decidimos também incluir fotografias para ilustrar alguns textos, de forma a confrontarmos a realidade passada com a presente.

Gostaríamos de frisar que, como toda a selecção, também esta é marcada pela subjectividade; na recta final, a nossa escolha poderia eventualmente ser diferente e diferente seria a escolha feita por outras sensibilidades, outros gostos e outras perspectivas.

 

Eis, então, o resultado de todo o nosso trabalho e dedicação: como produto final do projecto, elaborámos esta colectânea, intitulada “Escrever Aveiro”.

O grupo de trabalho
Ana Raquel Castro

Ana Catarina Correia

Vanessa Gonçalves

supervisão
Profª Alice Pinho
Área de Projecto

12º H – 2007/08

 

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