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Graça Marto                                                 


Retalhos de Críticas - Aqui e Acolá

 

Graça Marto pratica, sem preconceitos de tradicionalidade ou de modernidade, uma estética de fácil identificação, que não é sinónimo de fácil execução. A pintora sabe desenhar e desenha por gosto. Sabe também dominar a tendência de desenho para as definições fechadas, transformando os contornos em sugestões do real. Costuma “começar pelo abstracto” embora o seu abstracto não estacione na nebulosa inicial, remetendo-se para um universo de traços e atmosferas, convocando a beleza para presidir mesmo às alusões funestas. 

César Príncipe


Em alguns casos, há notáveis resultados obtidos através dum sábio jogar dos diversos elementos que servem à composição, o que a pintora busca com mestria e inegável sentido estético. Muitas vezes ela conta histórias, ou reconta as mesmas em termos diferenciados; e sempre, mas sempre, “essa presença do ausente”, essa saudade nostálgica que se nos depara... 

Penso que de algum modo Graça Marto está trazendo algo de novo à pintura, que se vai mostrando um pouco por todo o lado.

Carlos Lança


Apesar de percorrer, como sabe, inúmeros temas que a prendem e lhe provocam uma atracção que a fazem interpretar na tela as imagens que em cada momento observa e consome, Graça Marto é em boa verdade uma tradutora de sentimentos de mulher, a sua pintura (re)aparece a evocar a alma e o sentimento do humano, no feminino.

Agostinho Santos


É bom encontrar uma pintora como Graça Marto, que demonstra com toda e qualquer teoria estética, ou de arte e psicologia, se pode compatibilizar no espaço do quadro; nega a pseudo-unidade, sugere que a ilustração também pode ser arte maior, aponta o quotidiano como fonte de inspiração, ou seja, em pleno post-modernismo ousa ser antipost-modernista, tentando provar que forma e conteúdo são uma mesma coisa e não se podem separar.

Calvet Magalhães


“Puxa vida!” Graça Marto seduziu o Rio em sua primeira mostra nesta cidade maravilhosa onde viveu de 1961 a 1967, em St.ª Teresa, bairro poético, lugar de sonho, donde a nossa artista Graça levou certamente alguma inspiração poética, para produzir seus belíssimos quadros!

Delfina Campos “Daqui Rio de Janeiro”


Na pintura de Graça Marto sente-se o fascínio pelas plantas libidinosas que porventura indicarão, na tradição das lendas bretãs, os laços que unem as mulheres à terra, entendida como o símbolo de fertilidade.

L. Q. Público


Graça Marto, cuja pintura jamais se esquece. - Prof. José Hermano Saraiva
 


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