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        Junho a Novembro de 2001 
        
        Relatório das actividades pelo Conselho Executivo 
        apresentado à Assembleia de Escola 
        
        1. A normalidade 
        
        De Junho a Novembro, a actividade regular da escola foi 
        marcada pela realização do fecho do ano lectivo 2000/200 I e pelo 
        lançamento do ano lectivo 2001/2002. 
        
          
        
        1.1 Avaliação 
        
        Das actividades do fecho, destacam-se todas as tarefas 
        que dizem respeito à avaliação interna dos alunos da escola ou externa 
        por via dos exames nacionais que exigem uma organização própria. 
        
        Em resumo, pode dizer-se que as actividades de avaliação 
        interna foram realizadas sem especiais problemas. As comissões 
        encarregadas da sua direcção e os professores e conselhos de turma 
        cumpriram as suas tarefas com grande independência e autonomia e também 
        com tal acerto que o número de reclamações foi completamente irrelevante 
        e o conselho pedagógico não teve praticamente problemas ao seu nível de 
        decisão. Não houve complicações com as classificações de frequência e 
        também não houve problemas no sistema organizativo associado às provas 
        globais. 
        
        Quase o mesmo se pode dizer do funcionamento associado 
        aos exames nacionais. Os problemas que naturalmente surgiram no decurso 
        do processo foram resolvidos sem qualquer perturbação sobre o andamento 
        normal dos trabalhos. 
        
        Resta-nos a este respeito realçar o trabalho esforçado 
        dos membros das comissões encarregadas por esse trabalho, nelas 
        incluídos membros do conselho executivo e assessores. Mais ainda por ter 
        havido alterações dos responsáveis e agentes envolvidos nesses 
        trabalhos, com as mexidas decorrentes da saída do vice-presidente do 
        conselho executivo, Manuel Arcêncio da Silva, que tinha sido, até este 
        ano, o principal responsável pelo controle e execução da generalidade 
        das operações relativas aos exames. 
        
        Não analisamos, neste relatório, os problemas reais no 
        que ao aproveitamento dos alunos respeita. Continuamos com graves 
        problemas de aproveitamento de alunos, particularmente no 10.º ano. 
        Sobre eles, grupos de professores se têm debruçado persistentemente, 
        quer estudando os casos, quer propondo  
        / 28 / e executando medidas de 
        formação de professores e de acção sobre as turmas (tutorias) e até 
        mesmo medidas de correcção e reencaminhamento como aconteceu com os 
        estudantes dos cursos tecnológicos que constituíram uma turma do 10.º 
        ano profissionalizante. 
        
        A este respeito ainda, poderia ter interesse analisar o 
        impacto da publicação do "ranking" das escolas feito a partir de alguns 
        dos resu1tados dos exames do 12.º ano. Mas, de facto, os resultados não 
        tiveram como efeito a reflexão que seria natural da parte dos 
        professores, talvez porque a escola ficou ainda colocada entre as 20 
        primeiras escolas públicas, apesar de haver uma descida nos resultados 
        de algumas disciplinas, matemática por exemplo. 
        
          
        
        1. 2 Lançamento do ano 2001/2002 
        
        O lançamento do ano lectivo é confundido com os seguintes 
        procedimentos mais ou menos complexos: matriculas e distribuição de 
        alunos pelas escolas e pejas turmas dentro da escola, horários. Neste 
        ano, os problemas de distribuição dos alunos pelas escolas foram muito 
        reduzidos talvez devido às grandes discussões entre escolas mantidas nos 
        anos anteriores, talvez por ter havido menor pressão ou ter diminuído a 
        procura. As comissões de matrículas e constituição das turmas puderam 
        realizar os trabalhos com relativa serenidade. Também aconteceu que, 
        aproveitando propostas dos serviços centrais, a coordenação das 
        direcções de turma e a orientação escolar pôde reorientar um grupo de 
        alunos significativo (marcados por dificuldades nos resultados na 
        escolaridade normal) para um 10.º ano profissionalizante que resolveu ou 
        mascarou um problema que, no seguimento de problemas do ano anterior, 
        poderia ter-se agravado sem o acompanhamento e sem ter encontrado 
        soluções de continuidade ao acompanhamento. Realça-se aqui o papel dos 
        intervenientes no processo que se pode considerar exemplar como trabalho 
        com os alunos e com os encarregados de educação, bem como na forma como 
        se enfrentaram as indefinições que uma lei em início de aplicação sempre 
        tem. O equilíbrio encontrado fica a dever-se a diversos níveis de 
        intervenção e, em especial, à dedicação e maturidade dos professores 
        implicados no processo. 
        
        O processo de execução dos horários ficou marcado por 
        propostas de a1teração do quadro da rotina estabelecida pelas 
        experiências anteriores. Até este ano, a distribuição dos horários pela 
        manhã e tarde estava marcada pela separação da escola básica ou quase 
        (do 7.º ao 10.º) da secundária explícita (11.º e 12.º anos). Para além 
        disso, a rotina estabelecida sobre os períodos dominantes da leccionação 
        de cada ano ou grupos de anos pretendiam inibir a pressão sobre a 
        constituição de cada turma. As propostas apresentadas no conselho 
        pedagógico  
        / 29 / pretendiam responder às dificuldades sentidas com a 
        leccionação dominante no período da tarde para os alunos do 10.º ano. As 
        propostas de alteração foram estudadas tecnicamente pela comissão de 
        horárias, no sentido da exequibilidade, e encontrou-se uma plataforma 
        negociada que mantém a estrutura de distribuição das reuniões no período 
        da tarde (muitas delas acordadas antes com outras instituições) e a 
        predominância das distribuições dos anos por turnos (manhã ou tarde) A 
        solução encontrada não provocou mais do que algumas reacções esporádicas 
        de encarregados de educação de alunos do II ° ano que esperavam, de 
        acordo com a rotina da alternância, ter aulas marcadas predominantemente 
        de manhã, e, por esta medida ficaram com aulas de tarde dois anos 
        seguidos. 
        
        Foram ainda tomadas medidas no que respeita à 
        distribuição de horas de apoio pelos directores de turma. Até este ano, 
        cada director de turma podia contar com três horas para o trabalho da 
        direcção de turma, sendo que uma delas era obrigatoriamente destinada a 
        sessões de trabalho com os alunos O crédito horário da responsabilidade 
        da escola para realizar os trabalhos de apoio educativo estava a 
        revelar-se escasso para todas as solicitações e era certo que essa hora 
        de direcção de turma devia ser atribuída de acordo com necessidades 
        reais e a avaliação feita ao trabalho de cada director de turma (já que 
        sempre que possível, tal como os professores em geral, os directores de 
        turma devem acompanhar o ciclo da turma). As coordenadoras não 
        conseguiram aplicar critérios para a atribuição casuística e acabou por 
        ser aprovado que tal atribuição seria feita aos anos de inicio de ciclo 
        e a um outro ano que fosse considerado problemático ou que prosseguia 
        trabalhos especiais nesse âmbito e dentro dos limites do crédito. 
        
        As auditorias aos horários feitas pela Inspecção Geral de 
        Educação vieram confirmar a justeza das distribuições de serviço e os 
        horários em geral, mas confirmaram que os créditos da escola estavam a 
        ser excedidos na prática. Não realizámos quaisquer cortes nas 
        actividades já decididas, mas impõe-se uma explicação à DREC da situação 
        da escola no que respeita a esta questão dos créditos horários de 
        competência da escola. 
        
        A abertura das aulas decorreu sem incidentes de maior e 
        as pequenas alterações de horário que tiveram de ser feitas não 
        produziram mais do que uma reclamação de um encarregado de educação que 
        sentiu haver prejuízo para a sua educanda, implicado pela contradição 
        entre a melhoria do trabalho colectivo e a sua situação individual de 
        não frequência de uma disciplina de formação geral incluída no currículo 
        da turma que não teve qualquer alteração da sua mancha horária. 
        
        Mas não pode deixar de lamentar-se o facto da 
        substituição de 
        / 30 / 
        professores, logo no início do ano lectivo, ter sido complicada e, por 
        essa via, ter havido alunos sem aulas mais tempo do que o necessário. 
        Isso fica a dever-se ao facto da lei obrigar a responder a problemas 
        sociais (deslocação dos professores com problemas de saúde, por exemplo) 
        dentro dos prazos dos concursos locais. Tivemos casos de professores 
        assim colocados que nunca chegaram a leccionar e cuja substituição ainda 
        foi perturbada pelas regras dos concursos. 
        
        A este respeito convirá manter a insistência para que a 
        administração não faça depender os concursos da resolução desses 
        problemas, de modo a evitar o congestionamento dos processos e o 
        prejuízo do inicio das actividades lectivas. 
        
        No domínio dos serviços de ensino recorrente, a situação 
        manteve-se dentro de grande normalidade, aqui incluída a passagem dos 
        serviços de ensino básico de Nariz e Santa Joana para escolas mais perto 
        dessas Juntas de Freguesia. Mas, no caso do pólo de S. Jacinto, em que 
        era preciso considerar a deslocação de professores em condições 
        especiais e havia toda a conveniência em manter uma só escola a 
        funcionar nos pólos para rentabilizar horários de professores 
        deslocados, houve mal-entendidos na administração escolar e até ao 
        momento não recebemos autorização para prestar esse serviço. 
        
        Esta situação de indefinição tem prejudicado gravemente 
        os utentes do ensino básico de S. Jacinto, sendo que alguns deles já 
        poderiam, nesta altura, ter completado o seu ensino básico. Grave ainda 
        porque a população estudantil da Área Militar de S. Jacinto teve uma 
        quebra num serviço que funcionou mesmo durante a interrupção de verão e 
        precisa de manutenção dada a peculiaridade dos estudantes que se 
        deslocam em missão e precisam de ser acompanhados nesses períodos em que 
        se encontram inibidos de frequentar a escola. 
        
        Salientamos o apoio e compreensão da Escola Segura (PSP), 
        do Centro de Saúde e do Centro de Emprego que contribuíram para o êxito 
        das operações de lançamento do ano lectivo e para o normal 
        funcionamento. Realça-se também o apoio dado por várias empresas que 
        mantêm protocolos para a realização de estágios e no apoio a outras 
        iniciativas, das quais se destaca a PT Inovação. Durante este período, o 
        Conselho Executivo participou em reuniões para pôr em funcionamento o 
        Conselho de Acção Social da Junta de Freguesia da Glória e o Conselho 
        Local de Educação. 
        
        Do mesmo modo, pelo Conselho Executivo e o Conselho 
        Pedagógico, a escola participou activamente nas grandes definições e nas 
        actividades do Centro de Formação José Pereira Tavares e em todas as 
        iniciativas com ele relacionadas. 
        / 31 / 
        
          
        
        2. As comemorações dos 150 anos do Liceu 
        
        O ano de 2001 ficou marcado pelas comemorações dos 150 
        anos do Liceu de Aveiro. De Março até Maio tinham sido realizadas 
        iniciativas viradas para a comunidade (nelas incluídas acções 
        simultaneamente integradas no Ano Europeu da Línguas e acções de 
        discussão sobre a acção da escola nas diversas freguesias periféricas do 
        concelho de Aveiro), das quais se destacaram: a outorga pela Câmara 
        Municipal da Medalha de Mérito Municipal ao Liceu Nacional de Aveiro e 
        Escola de José Estêvão; uma sessão (importante para os professores e 
        outros agentes educativos) que contou com a presença do Ministro da 
        Educação Santos Silva, do Governador Civil Antero Gaspar e do Presidente 
        da Câmara – Alberto Souto, para além de muitos outros convidados; a 
        sessão de fecho das discussões dos departamentos curriculares sobre a 
        revisão curricular e o reconhecimento público prestado a diversas 
        individualidades (escritores Vasco Branco, Costa Leite e Bartolomeu 
        Conde; Circulo Experimental de Teatro de Aveiro) e á Associação de 
        Escolas de Aveiro no seu conjunto; visita ao edifício da Escola Homem 
        Cristo e à Câmara Municipal, homenagem a José Estêvão – deposição de 
        coroa de flores e discurso de Carlos Candal – missa na Sé e almoço de 
        confraternização na Escola José Estêvão principalmente dirigida a 
        antigos alunos e funcionários. 
        
        Já no decurso deste ano lectivo, realizaram-se as 
        seguintes iniciativas comemorativas: 
        
        * a Filarmonia das Beiras (sob o patrocínio da Câmara 
        Municipal) realizou o concerto comemorativo da primeira aula do Liceu, 
        no dia 20 de Outubro, que teve lugar na Sé; 
        
        * a Assembleia Municipal de Aveiro realizou uma sessão 
        solene que tratou exclusivamente do tema dos 150 anos do Liceu e em que 
        intervieram os Presidentes da Assembleia, do Conselho Executivo e da 
        Direcção da Associação de Estudantes, para além dos chefes das bancadas 
        e do Presidente da Assembleia Municipal, Carlos Candal; 
        
        * convidado pela escola, Cláudio Torres proferiu uma aula 
        magistral para alunos, professores e convidados da comunidade sobre "O 
        Islão em Portugal", que constituiu a sessão de encerramento das 
        comemorações, no passado dia 30 de Novembro. 
        
        Interessa realçar a afirmação da Assembleia da Escola já 
        que o seu Presidente participou activamente em todas as iniciativas, 
        dirigindo a maior parte das sessões, fazendo as intervenções de fundo e 
        aparecendo como representante da instituição. O presidente da Assembleia 
        de Escola organizou também documentos sobre a história do Liceu que o 
        Presidente do Conselho Executivo preparou para 
        / 
        32 / publicação e publicou num número 
        especial da revista Labor, da Associação Cultural de Professores “LABOR” 
        e do Centro de Formação José Pereira Tavares. 
        
          
        
        3. Novos Encontros no Secundário 
        
        A Escola foi constituída em pólo de um encontro de 
        formação e informação sobre o futuro ensino secundário, promovido pejo 
        Departamento do Ensino Secundário, que se realizou a 12 e 13 de Outubro. 
        
        Esse encontro reuniu dirigentes das Escolas e dos Centros 
        de Formação dos concelhos de Aveiro, Ovar, Estarreja, Mortágua, Tondela, 
        S. Pedro do Sul, Vouzela, Sever do Vouga, Albergaria-a-Velha, Águeda, 
        Anadia, Mealhada, Cantanhede, Figueira da Foz, Mira, Vagos e Ílhavo, 
        para além das escolas da Sertã, Figueiró dos Vinhos, Ansião e 
        Castanheira de Pêra e de representantes do Centro da Área Educativa de 
        Aveiro e da Direcção Regional de Educação do Centro. O encontro exigiu a 
        demonstração de uma razoável capacidade organizativa para mobilizar as 
        escolas e centros, mas principalmente para acolher condignamente os 
        cerca de cento e cinquenta participantes. Nesse encontro, a escola foi 
        representada por Alcino Carvalho, Arsélio Martins, Jacinta Afonso e 
        Maria do Rosário Ruivo. Alcino Carvalho foi escolhido para apresentar em 
        plenário as conclusões da discussão do seu grupo temático. Este encontro 
        é a base para lançar informações e formações nas diversas instâncias da 
        escola, desde o conselho pedagógico aos departamentos e aos sistemas de 
        coordenação das direcções de turma, desde a assembleia de escola aos 
        representantes da comunidade educativa. 
        
        Já depois deste encontro, se realizaram discussões sobre 
        a rede dos cursos tecnológicos a nível dos concelhos executivos das 
        escolas secundárias ligadas ao Centro da Área Educativa de Aveiro, e um 
        outro promovido pelas Assembleias das Escolas da cidade de Aveiro. 
        Nesses dois tipos de reuniões esteve sempre presente o director do 
        Centro de Emprego de Aveiro. 
        
          
        
        4. Segurança 
        
        O início deste ano lectivo foi marcado por pequenos 
        incidentes provocados por elementos estranhos à escola que se mantinham 
        dentro das instalações escolares e começavam a reagir negativamente às 
        directivas dos agentes educativos. Numa situação de isolamento como 
        escola aberta à comunidade, já que todas as escolas se encontravam com 
        total controlo das entradas nos seus perímetros, o conselho executivo 
        viu-se obrigado a limitar a circulação de pessoas e veículos no espaço 
        escolar, no sentido de prejudicar a actividade de elementos externos à 
        escola e isolar a actividade de alguns estudantes de ligação a esses 
        elementos de perturbação externos. O conselho 
        / 
        33 / executivo e a assembleia de escola 
        realizaram reuniões com os delegados das turmas e com os representantes 
        dos encarregados de educação em que se explicaram as razões e as 
        motivações para as limitações que foram sendo aplicadas. Houve controlo 
        nas entradas, acompanhado de algumas limitações à actuação dos elementos 
        que utilizavam as instalações da Associação de Estudantes, bem como 
        limitações à permanência nos corredores durante os períodos de aulas. 
        Neste aspecto, a intervenção de apoio da Escola Segura assumiu uma 
        grande importância. 
        
        Estas iniciativas tiveram de ser postas em prática num 
        período de grande fragilidade dos serviços auxiliares da acção 
        educativa, devido a uma diminuição do número de unidades disponível para 
        realizar as funções de controlo e vigilância no exterior, de apoio nos 
        corredores e às salas de aula e na prestação de serviços. Realçamos o 
        papel de liderança que a nova coordenadora do pessoal auxiliar conseguiu 
        assumir nestas condições difíceis. Os problemas de segurança foram 
        agravados em parte pela falta de pessoal auxiliar. Continuamos a 
        insistir no reforço desse sector que sofre cerca de 6 baixas por motivos 
        que vão desde as reformas (anterior coordenadora inclui da) até a 
        doenças prolongadas. As medidas de superação das dificuldades na 
        segurança, nas tarefas de limpeza da escola ou de controlo dos 
        corredores e apoio às salas de aula contam com o apoio e compreensão do 
        resto da comunidade escolar e com o empenho do pessoal auxiliar. 
        
        As reuniões realizadas com os pais e encarregados de 
        educação para tratar destes assuntos tiveram efeitos positivos na 
        dinamização da Associação de Pais que viu reorganizados os seus corpos 
        sociais com uma ligação estreita à Federação Regional da Associação de 
        Pais que já realizou, nesta escola e no passado dia 24 de Novembro, um 
        seminário nacional sobre autarquias e educação. 
        
        Também se fizeram eleições autónomas para a Assembleia de 
        Escola, substituindo sem complicações de maior os elementos que tinham 
        abandonado a escola, quer estudantes quer representantes de pais e 
        encarregados de educação. A eleição serena dos órgãos sociais da 
        Associação de Estudantes, feita com grande autonomia, independência e 
        sentido de responsabilidade pelos dirigentes estudantis, deve ser 
        referida como um acto positivo e de grande significado para o futuro. 
        
          
        
        5. Conselho Administrativo 
        
        O Conselho Administrativo sofreu uma alteração 
        significativa com a saída de Manuel Arcêncio da Silva que dirigia esse 
        campo de decisão. 
        
        Durante este período, procederam-se às alterações e 
        organizou-se a informação de forma a dar directivas seguras para 
        aquisições pelas diversas 
        / 
        34 / instalações específicas e genéricas 
        que são coordenadas por Odete Maria Martins Silva (dos Conselhos 
        Administrativo e Executivo) e António Manuel Martinho da Silva 
        (assessor) que trabalha directamente com os diversos directores de 
        instalações. Decidiram-se aquisições de materiais bibliográficos e de 
        equipamentos, mas também de serviços ao nível de obras de manutenção e 
        reparação. 
        
        As exigências para obras de reparação dos telhados 
        trouxeram á escola um fiscal das obras da DREC que considerou não ser 
        prioritário intervir na escola. As obras previstas para serem feitas 
        pela DREC também não chegaram a começar e algumas promessas de obras por 
        parte da Câmara também não passaram de promessas até ao momento. Convém 
        dizer que, durante o ano, a Câmara não regateou os apoios que não 
        significavam novas despesas. 
        
        Continuaremos a insistir na necessidade de execução das 
        obras de remodelação dos espaços para atendimento dos serviços de 
        administração escolar, construção de instalações sanitárias para 
        funcionários, reparação de telhados, soalhos e pavimentos, construção de 
        um auditório. 
        
          
        
        6. Conclusão 
        
        Este período de actividade permitiu criar algumas bases 
        para iniciar o trabalho da escola para enfrentar as revisões 
        curriculares dos ensinos básico e secundário que entram em funcionamento 
        em 2002/ 2003. Essa preparação passará muito pelo trabalho das secções 
        do conselho pedagógico – por um lado, com o estudo do projecto educativo 
        e da rede escolar para o próximo triénio e por outro, com as decisões 
        que se têm de tomar ao nível das orientações educativas desde já. 
        
        Seguramente que o conjunto das actividades relacionadas 
        com as comemorações dos 150 anos do Liceu de Aveiro reforçaram a imagem 
        social da escola e forçaram um novo reconhecimento na base da sua 
        actualidade. 
        
        A normalidade da acção e a forma como foram sendo 
        superadas as dificuldades por todas as instâncias envolvidas na acção 
        escolar constituem um bom incentivo à resolução da situação de eleições 
        que se avizinha. Do mesmo modo, se podem considerar facilitadores desses 
        processos a regularização dos processos eleitorais das Associações de 
        Estudantes e de Encarregados de Educação. 
        
        Aveiro, 3 de Dezembro de 2001. 
        
        O Conselho Executivo.
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