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        Um dos problemas a resolver pelos organismos dirigentes 
        da escola é o da excessiva diversificação de escolhas de disciplinas 
        pelos estudantes do ensino secundário que teve como consequência a 
        criação de turmas completamente desequilibradas, agrupamentos de 
        diversas turmas de diversos anos para formar turmas desta ou daquela 
        disciplina e semanários/horários de turmas com um número excessivo de 
        horas. Esta situação não pode agravar-se. A gestão dos espaços para a 
        multiplicidade de situações existentes já é quase impossível. Começa a 
        parecer impossível também garantir uma informação adequada sobre os 
        currículos de cada um dos estudantes. Se a liberdade de escolha pode 
        parecer um bem por si só, ela traduz-se, por outro lado, em 
        instabilidade e cria, só por existir, uma ansiedade e procura de acertos 
        sistemáticos por parte dos estudantes e das suas famílias, face a cada 
        pequena contrariedade. Do mesmo passo, a complexidade das respostas 
        organizacionais com os poucos recursos disponíveis transforma a 
        organização escola em obstáculo a leccionações flexíveis, em garrote de 
        todas as experiências livres de estudantes e professores. 
        
        Faz parte do plano de actividades da escola, o estudo de 
        um esquema seguro de oferta de serviços de ensino secundário da escola. 
        Publica-se, neste "Aliás", a primeira proposta de oferta, turma a turma, 
        estudada por António José Antunes, responsável pela execução dos 
        horários. O Conselho Directivo agradece ao António José Antunes mais 
        este pontapé de saída. Espera-se das secções do Conselho Pedagógico que 
        aproveitem, e com urgência, para estudar este assunto que interessa a 
        todos: estudantes, pais, professores, etc. 
        
        Este estudo / proposta de António José Moreira Antunes é 
        feito sobre a actual rede escolar e pretende normalizar as futuras 
        intenções de matrícula dos nossos estudantes a partir da actual 
        frequência. Da discussão, em que pode e deve participar toda a 
        comunidade escolar, não se espera a luz, mas espera-se uma proposta 
        (porto seguro) para orientar as escolhas dos estudantes e para 
        possibilitar uma organização geral das escola que as pessoas possam 
        compreender e na qual possam basear a construção de todas as combinações 
        possíveis de livre organização para cada actividade que a escola integra 
        ou deve integrar. 
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         (CD)   |