Um dia, um HOMEM olhou a primeira vez, com espanto, o primeiro gesto consciente das suas mãos livres que afeiçoavam o primeiro utensílio. E foi então que se ergueu triunfalmente o primeiro artesão. Este concelho possui um valioso artesanato, do qual aqui se registam alguns exemplos.

 

Objectos típicos em folha de Flandres: Lanterna, almotolia e medida.

 

Os Latoeiros de Pindo de Baixo e da Matela são afamados por léguas sem fim. Ainda aparecem em bancas da feira com baldes de zinco, potes de azeite, francelas e "acinchos" para pastores, lampiões e candeias, para os pavilhões de turismo.

Artesão trabalhando o metal - Arte da latoaria.

Os Esteireiros de Vila Cova do Covelo colhiam ao findar do Verão a junça nos valejos da serra. Nos longos serões do Outono e do Inverno construíam entrançados sem fim. Faziam esteiras para casa e para a igreja e para armazéns e adegas.
A Cestaria de Vila Mendo de rija verga das madeiras da região (castanho, carvalho, vime) de apurada execução abastece mercados da Beira.
Os Tanoeiros de Penalva do Castelo são dos mais sábios construtores de madeira. Um justo sentido de medida (toneis, pipas, dornas, selhas) e a perfeição são ponto de honra das oficinas.
Os Fogueteiros de Lusinde animam as festas e romarias da região. Constróem com simplicidade esses mágicos foguetes que estrondosamente festejam um santo ou efeméride feliz.
A Cantaria em Granito de Esmolfe é o material mais rico na construção civil. São trabalhos executados com pedra aparelhada (escadas, pilares, colunas e cimalhas, etc.).


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