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NOTA
DE ABERTURA
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O
Jornal N.º 2, que agora temos a oportunidade de ler, foi
obrigado a sofrer, à última da hora, algumas transformações
inesperadas. |
Esta
coluna da primeira página, bem como alguns espaços interiores,
deveriam ser ocupados com o programa das actividades da Festa da
Escola, que prometia ser bastante preenchido e interessante.
Infelizmente, problemas vários levaram à anulação de tudo quanto
estava previsto, frustrando expectativas e impedindo-nos, a todos nós,
de apresentar os trabalhos desenvolvidos ao longo do ano.
Haverá
ainda alguma alternativa à Festa da Escola? Haverá alguma hipótese
de encontrar um espaço de tempo para apresentação dos trabalhos,
especialmente os de todos os alunos que, de há uns tempos para cá,
os vinham realizando tendo em vista as Exposições de Actividades
durante a Festa da Escola?
Penso
que talvez haja uma maneira que, embora não sendo bem a mesma
coisa, poderá ajudar a colmatar esta lacuna. Como? Se todos nos
juntássemos, poderíamos, antes de findo o ano lectivo, organizar
qualquer tipo de publicação, onde fossem compilados os melhores
trabalhos dos alunos. Seria uma espécie de FOLHA mais vasta e
recheada, por exemplo, que incluiria trabalhos relativos às várias
disciplinas. Uma outra hipótese seria aproveitar os dois últimos
dias de aulas para, juntamente com a habitual festa de encerramento
do ano, se efectuar uma exposição mais modesta dos trabalhos dos
alunos. Estas são apenas duas sugestões que agora me surgiram como
alternativa. Talvez que outros de vós encontrem outras melhores. E
será altura de as apresentarem.
Mas
mudemos de assunto e analisemos algumas críticas que nos foram
feitas relativas ao nosso jornal.
Lamentaram
alguns alunos que, ao indicarmos os colaboradores do 1º número, não
tivéssemos apresentado os nomes de todos quantos contribuíram para
o jornal. Efectivamente, essa foi uma lacuna, mas voluntária,
devido à falta de espaço. Houve, no entanto, uma lacuna grave,
esta involuntária e para a qual ninguém chamou a atenção: ao
indicarmos a colaboração dos grupos de estágio, ficou por
mencionar o Núcleo de Português-Inglês, cujos professores têm
dinamizado de uma maneira louvável os seus alunos, tendo-nos chegado
saborosos frutos. E a prova é que uma boa frequência de trabalhos,
alguns muito bons, publicados neste número, são de alunos do
oitavo ano. Senão, veja-se a página O MOMENTO DE POESIA, onde
encontramos alguns textos com grande beleza e chamando-nos a atenção
para problemas da nossa região. Mas leiam-nos, e depois vejam se não
temos razão.
Outra
crítica feita é relativa ao custo de “25 alunos” ou “25
profs”. De facto, parece um pouco exagerado. No entanto, é sabido
de todos que não há qualquer subsídio das entidades competentes
para publicações deste género. Se isso sucedesse, A FOLHA seria
de distribuição gratuita. E isto é que seria o mais correcto.
Como tal não acontece... e como nem todos colaboram minimamente,
adquirindo ao menos os exemplares publicados, o resultado é que A
FOLHA acaba por dar prejuízo, o que é lamentável, para já não
falarmos do tempo que esta pequena publicação nos toma. Ainda que
este não entre no balanço, ficaríamos muito mais satisfeitos por
vermos que o nosso esforço era aproveitado por um maior número de
alunos... e não só!
Para
terminar, uma palavra para aqueles cujos trabalhos não tiveram espaço
para publicação. Recebemos textos de alunos de diversos anos: - da
Rosa, n.º 28 do 7º G; -
do 7º H, trabalhos de vários alunos, da Cláudia Susana, n.º 17,
do Hugo, n.º 19; da Carla Sofia, n.º 12, do António Baptista, n.º
8 e do Pedro Miguel Cruz, n.º 24; -
da Carla, n.º 7 do 8º H; - da Ana Cristina Rebelo Duarte, n.º 3
do 10º A, dois poemas que sairão proximamente, e do Marco, n.º 13
do 10º C. Temos ainda alguns trabalhos fotocopiados quase ilegíveis
e um transcrito de uma revista, provavelmente brasileira, que não
poderá ser publicado.
Como
se pode concluir, a colaboração - especialmente dos alunos - tem
sido excelente. Continuem a trabalhar e não deixem de dar a vossa
colaboração, quer escrevendo artigos, quer participando noutras
actividades ligadas com o vosso jornal.
O
PROFESSOR E AMIGO, HENRIQUE J. C. DE OLIVEIRA
P.S.
- Já agora, e esperando que não me levem a mal, só uma pequena
questão: - Para quando a publicação de trabalhos de professores e
restantes funcionários desta Escola? Será que só os alunos têm
imaginação e capacidade criadora para nos proporcionar o prazer da
leitura?
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