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Quando a esmola é grande o santo desconfia.
Quando Deus queria, até de norte chovia.
Quando minguar a Lua, não comeces coisa alguma.
Quando não chove em Fevereiro, não há bom prado nem bom centeio.
Quando o mar bate na rocha, quem se lixa é o mexilhão.
Quando o pobre come galinha, um dos dois está doente.
Quando um burro fala, o outro abaixa a orelha.
Quando um burro fala, os outros baixam as orelhas.
Quando um cai todos o pisam.
Quando um não quer, dois não discutem.
Quanto mais alta a berlinda, maior é o trambolhão.
Quanto mais alto se sobe, maior é o trambolhão.
Quanto mais depressa mais devagar.
Quanto mais te abaixas, mais se te vê o "sim senhor".
Quanto mais te agachas, mais te põem o pé em cima.
Quem a boa árvore se chega, boa sombra o cobre.
Quem abrolhos semeia, espinhos colhe.
Quem bem ama, bem castiga.
Quem bem faz a cama, bem nela se deita.
Quem boa cama fizer nela se deitará.
Quem brinca com o fogo pode-se queimar.
Quem cabritos vende e cabras não tem de algum lado lhe vem -
In: "Lobos da Serra" (filme
                                                      de Jorge Brum do Canto, 1942)
Quem cala consente.
Quem canta seus males espanta.
Quem casa quer casa.
Quem com ferros mata com ferros morre.
Quem com tolo se aconselha mais tolo é que ele.
Quem com tolo se aconselha mais tolo é.
Quem come e guarda, duas vezes põe a mesa.
Quem comeu a carne que roa os ossos.
Quem conta um conto acrescenta-lhe um ponto.
Quem conta um conto sempre lhe acrescenta um ponto.
Quem corre por gosto não cansa.
Quem dá aos pobres empresta a Deus.
Quem dá e torna a tirar ao inferno vai parar.
Quem desdenha quer comprar.
Quem diz as verdades, perde as amizades.
Quem diz o que quer, ouve o que não quer.

Quem diz o que quer, sem pensar no que diz, arrisca-se a ouvir o que não quer.
Quem é vivo sempre aparece.
Quem em Maio não merenda aos finados se encomenda.
Quem empresta não melhora.
Quem entra na chuva é para se molhar.
Quem espera por sapatos de defunto, toda a vida anda descalço.
Quem espera sempre alcança.
Quem está no convento é que sabe o que lhe vai dentro.

Quem limpa a casa espera visitas.
Quem mais jura é quem mais mente.
Quem mais jura mais mente.
Quem muitas estacas tancha, alguma lhe pega.
Quem muito dorme pouco aprende.
Quem muito escolhe pouco acerta.
Quem muito fala pouco acerta.
Quem nada não se afoga.
Quem não aparece, esquece.
Quem não aparece, esquece; mas quem muito aparece, tanto lembra que aborrece.
Quem não arrisca não petisca.
Quem não chora não mama.
Quem não debulha em Agosto, debulha com mau gosto.
Quem não deve não teme.
Quem não manduca não trabuca.
Quem não quer ser lobo não lhe veste a pele.
Quem não sabe é como quem não vê.
Quem não se aventurou, não perdeu nem ganhou.
Quem não tem cão, caça com gato.
Quem não tem dinheiro não tem vícios.
Quem não tem padrinhos morre mouro.
Quem não tem panos não arma tendas.
Quem não tem vergonha, todo o mundo é seu.
Quem não trabuca não manduca.
Quem nasce torto, tarde ou nunca se endireita.
Quem nasceu para a forca não morre afogado.
Quem nasceu para sardanisca, nunca será jacaré.
Quem nasceu para vintém, nunca chega a pataco.
Quem nunca se aventurou não perdeu nem ganhou.
Quem o alheio veste, na praça o despe.
Quem o feio ama, bonito lhe parece.
Quem o seu cão quer matar chama-lhe raivoso.
Quem paga adiantado é mal servido.
Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é tolo ou não tem arte.
Quem parte velho paga novo.
Quem poda em Março vindima no regaço.
Quem porfia mata caça.
Quem porfia sempre alcança.
Quem procura sempre encontra.
Quem quer bolota que trepe.
Quem quer festa, sua-lhe a testa.
Quem quer os fins quer os meios.
Quem quer vai, quem não quer manda.
Quem quiser bom alhal, semeia-o no Natal.
Quem ri por último ri melhor.
Quem sabe calar, evita guerrear.
Quem sabe faz, quem não sabe ensina.
Quem sai aos seus não degenera.
Quem se engana, aprende.
Quem se mete em atalhos não se livra de trabalhos.
Quem se mete em (por) atalhos, mete-se em trabalhos.
Quem se não sente, não é filho de boa gente.
Quem se não sente, não é filho de bom pai.
Quem segredos quer saber, busque-os na mesa e no prazer.
Quem semeia colhe.
Quem semeia depois de Maio semeia para o gaio.
Quem semeia ventos colhe tempestades.
Quem serve a dois senhores, a algum há-de enganar.
Quem seu inimigo poupa, nas mãos lhe morre.
Quem tarde vier comerá do que trouxer.
Quem te avisa teu amigo é.
Quem te cobre que te descubra.
Quem te manda a ti, sapateiro, tocar rabecão.
Quem tem boca vai a Roma.
Quem tem bom vinho, beba-o, e não o dê ao seu vizinho.
                                                                                        (in: Catálogo nº 2 de José Luiz da Cunha, Pombal, 1905)

Quem tem burro e anda a pé mais burro é.
Quem tem capa sempre escapa.
Quem tem cem mas deve cem pouco tem.
Quem tem medo, compra um cão.
Quem tem padrinhos nunca morre na cadeia.
Quem tem telhados de vidro não atira pedras aos do vizinho.
Quem tem telhados de vidro não atira pedras.
Quem tem unhas é que toca guitarra.
Quem tem unhas que toque guitarra.
Quem tem vagar faz colheres de pau.
Quem tiver mando, não tema para ser obedecido.
Quem torto nasce, tarde ou nunca se endireita.
Quem tudo aperta, nada abarca.
Quem tudo quer tudo perde.
Quem tudo receia, nada teme.
Quem vai à feira perde a cadeira.
Quem vai à guerra dá e leva.
Quem vai ao ar perde o lugar e quem vai ao vento perde o assento.
Quem vai ao mar perde o seu lugar.
Quem vai muito depressa, pode quebrar a cabeça.
Quem vai para o mar avia-se em terra.
Quem vê caras não vê corações.
Querer é poder.

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15-09-2003