Eis o que chega até nós. Aqui
ficará,
qual montra electrónica, à disposição dos que consultam «AVEIRO E CULTURA».
Escolha
a opção que pretende.
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Gravações de
música e vídeo |
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«Cânticos para
a Liturgia» |
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Gravado em 2010 no auditório do
Departamento de Comunicações e Arte da U. A., é em 2012
lançado este disco duplo de João Gamboa, intitulado
«Cânticos para a Liturgia». Para um conhecimento do
conteúdo, reproduzem-se a frente e o verso da capa, sobre os
quais deverão clicar para ampliação e leitura. |
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Estávamos em vésperas de Natal de 2012, praticamente no final do
1º período lectivo, a actualizar as páginas deste espaço, num
café da cidade de Aveiro. Ainda a actividade mal tinha começado,
fomos interrompidos. Acabávamos de ter o prazer de conhecer um
jovem elemento da Magna Tuna Cartola. Feitas as apresentações,
entregou-nos um exemplar da última gravação em CD, culminando 20
anos de actividade deste grupo. |
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Capa alterada,
juntando as duas faces numa só. Para ficar como uma pálida ideia
do original, clicar sobre a imagem. |
Quando pegámos no material entregue, ficámos
um tanto desconcertados, sem saber do que efectivamente se
tratava, porque, numa primeira abordagem, tínhamos na frente uma
capa branca sem dizeres e, pior ainda, ao vermos o disco,
pareceu-nos um daqueles suportes com uma face totalmente branca,
à espera de receber a etiqueta numa impressora de jacto de
tinta. «Um disco vazio?!».
Uma observação mais atenta
tirou-nos as dúvidas. Na bolsa da capa, um libreto de 20
páginas, com textos críticos e as letras das canções. Era um
disco gravado! Colocámo-lo no leitor de CDs. Uma agradável
surpresa! Um total de 10 registos com música bem interpretada e
de agradável audição, com conteúdos poéticos actuais, quer pela
crítica subjacente, quer pela referência a aspectos actuais da
nossa cidade de canais, destacando-se no conjunto a canção «Aveiro é».
Dado o interesse que este disco
nos merece e alterando um pouco a prática
habitual, inserimos um anexo com as duas
primeiras páginas do libreto e o poema «Aveiro é...».
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ANEXO |
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De um
quimbelense residente na Bélgica, recebemos um disco cheio
de ritmos angolanos, harmoniosos e bem marcados, que nos fizeram
evocar nomes que julgávamos esquecidos: Ruy Mingas, Matadi Mário,
Dilangue, Nelas. Como eles, Gato Bedseyele, que canta em
quicongo (ou kikongo, como ele regista), português e espanhol,
exprime um canto de revolta e de amor, procurando denunciar
formas de neocolonialismo ou escravatura moderna. |
E fá-lo utilizando uma música afro-angolana com ritmos que nos fazem
mexer (ritmos kilapanga, samba, cubanos e também com influência
reggae), transmitindo-nos «emoções que todo o mundo pode
sentir».
Eis como ele nos resume a sua vida: «A minha vida é coberta de
tristezas, mas também de coisas muito boas... como a maioria das
pessoas». São tristezas e alegrias que ele procura «Acordar» em
cada um de nós através da música. Um disco com treze títulos que
nos proporcionam uma hora de prazer. Um disco que veio
enriquecer a mediateca da Secundária José Estêvão, em Aveiro, e
que o frequentador poderá requisitar e ouvir.
Obrigado, Gato Bedseyele. Muitas felicidades onde quer que
estejas a viver e, sobretudo, que outros discos possam
seguir-se. |
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