● 1897 – "Der Kleine Herr Friedemann" ("O pequeno senhor F.")
● 1901 – "Buddenbrooks"
● 1903 – "Tristan", "Tonio Kröger"
● 1904 – "Wälsungenblut", "Schwere Stunde" ("O sangue
dos Wälsungen", "Hora difícil"), "Fiorenza".
● 1905 – Casamento com Katja Pringsheim
● 1909 – "Königliche Hoheit" ("Alteza Real")
● 1911 – "Herr und Hund" ("Cão e Dono"); "Gesang von Kindchen”
("Cântico da Criancinha")
● 1913 – "Tod in Venedig" ("Morte em Veneza")
● 1914 – "Friedrich und die Grosse Koalition” ("Frederico e a
Grande Coligação"). |
● 1918 – "Betrachtungen eines Unpolitischen" ("Observações de um
Apolítico")
● 1922 – Morte da mãe; 1º livro do "Felix Krull", acabado desde
1911
● 1924 – "Zauberberg" ("Montanha Mágica")
● 1925 – "Unordnung und frühes Leid" ("Inquietação e dor
precoce")
● 1928 – Doutoramento "honoris causa" pela Universidade de Bona.
● 1929 – Prémio Nobel da Literatura
● 1930 – "Mario und der Zauberer" ("Mário e o hipnotizador"; "Lebensabriss"
("Esboço da minha vida")
[As
convulsões políticas do período (1930-33) não permitiram ao Autor
publicações de vulto] |
● 1933 – "Die Geschichten Jakobs" ("As histórias de Jacob");
saída da Alemanha para a Suíça.
● 1934 – "Der junge Joseph" ("O jovem José")
● 1936 – "Joseph in Ägypten (José no Egipto); anulação do doutoramento
honoris causa por Bona
● 1937 – "Briefwcchsel mit Bonn" ("Correspondência com Bona")
● 1938 – Saída da Suíça para os Estados Unidos
● 1939 – "Lotte in Weimar" ("Carlota em Weimar")
● 1940 – "Die Vertauschten Köpfe" ("As cabeças trocadas")
● 1943 – "Joseph der Ernährer" ("José, o Alimentador")
● 1944 – "Das Gesetz" ("A Lei")
● 1946 – Reconhecimento do doutoramento honoris causa
● 1947 – "Doktor Faustus"
● 1949 – "Entstehung des Doktor Faustus" ("Génese do romance "Dr.
Fausto"); "Frankfurter Ansprache imGoethejahr” ("Alocução no ano
do bicentenário do nascimento de Goeth.")
● 1951 – "Der Erwählte" ("O Eleito")
● 1952 – Regresso à Suíça
● 1953 – "Die Betrogene" ("A mulher frustrada")
● 1954 – "Die Bekenntnisse des Hochstaplers Felix Krull", I Teil,
3 Bücher ("As Confissões de F. K., cavalheiro de indústria", 1ª parte, 3
livros.)
● 1955 – Cidadania honorária de Lubeque; "Versuch über Schiller"
("Ensaio sobre Schiller" - no 150.º aniversário da morte do poeta);
Festas do 80.º aniversário; morte em Kilchberg (Suíça). |
50
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Observação – As datas indicadas são as da primeira publicação em livro.
(Não se referem, portanto, à publicação parcial ou total feita na
revista “Die Neue Rundschau”). Foram colhidas em referências
autobiográficas do Autor em alguns dos livros indicados na bibliografia
e em: Karl August Kutzbach; “Autorenlexikon der Gegenwart. Schöne
Literatur, verfasst in deutscher Sprache", Bonn, 1950.
//
(Verificámos, já muito depois de estabelecermos a proposta divisão em
períodos, que ela é quase idêntica à apresentada por Louis Leibrich (cf.
bibliografia, livro deste autor, pp. 134-135). Outra divisão torna-se,
aliás, quase impossível. Mas o facto só poderá admirar quem desconheça a
"simetria" dos acontecimentos da própria vida de MANN, "simetria" por
ele sempre reconhecida e tantas vezes apregoada.)
//
OBSERVAÇÃO:
A propósito da "simetria", de que falamos na nota anterior, achamos
interessante traduzir a seguinte passagem da Introduction de uma
das edições inglesas anotadas de "Tonio Kröger" ("T. K.", Novelle von
Thomas Mann, edited with Introduction, Notes and Vocabulary by John
Alexander Kelly, Georg G. Harrap & Co. Ltd,1949) "(... ) Thomas Mann
nasceu em Lubeque a 6 de Junho de 1875; Lamenta, sem dúvida, que a data
não tenha sido 5 ou 25, pois dá-lhe prazer o esquema matemático da sua
carreira. Nasceu ao meio-dia. As cinco primeiras décadas da sua vida
compreenderam o último quartel do séc. XIX e o primeiro quartel do séc.
XX. A meio do caminho, precisamente na viragem do século, completou os "Buddenbrooks",
seguro fundamento da sua fama. No final da terceira década, casou-se com
Katja Pringsheim, filha de um distinto professor de Matemática em
Munique. Os filhos nascidos deste casamento foram aparecendo em três
pares ritmicamente agrupados: – rapariga, rapaz; rapaz, rapariga;
rapariga, rapaz. Conjecturou (no que se enganou!) que morreria em 1945,
precisamente com a idade com que a mãe morrera. Em 1929 – deveria antes
ser 1930 – ganhou o Prémio Nobel da Literatura. É o sétimo (o
realce é nosso) escritor alemão a receber esta distinção; os outros são:
Theodor Mommsen( 1902),
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Rudolf Eucken (1908), Paul Heyse (1910), Gerhart Hauptmann (1912), o
poeta suíço CarI Spitteler (1919) e Hermann Hesse (1946). (...)"
(Notemos o facto de se tratar do número 7; este número recorre com certa
frequência na “Montanha Mágica" e o próprio Castorp fica "lá em
cima" durante sete anos...). |