BOLETIM   CULTURAL   E   RECREATIVO   DO   S.E.U.C.  -   J.  ESTÊVÃO


2001 - Entrada do Milénio - Ano Europeu das Línguas - Comemoração dos 150 Anos da criação do Liceu de Aveiro

PÁGINA 1
Editorial

Arsélio Martins

PÁGINA 2
Medidas Peda-
gógicas

João Paulo C. Dias

PÁGINA 3
Dificuldades
escolares no
SEUC Sec.

Helena Silva &
Rosário Ruivo

PÁGINA 4 
A árvore da
amizade
Um olhar sobre
a velhice
O poeta
Ana Cláudia Almeida / Ana
Maria Silva /
Liliana Borrego

PÁGINA 5
Contos portugueses
A riqueza e a
Fortuna

PÁGINA 6
11 de Setembro de 2001

PÁGINA 7
Natal 2001:
Um conto e um
poema
João Paulo Correia & Henrique J. C. de Oliveira

PÁGINA 8
Ciência na nossa
Vida
Núcleo de Estágio
de Fís.-Química

PÁGINA 9
Braga - A minha
cidade
Paulo Soares

PÁGINA 10
S. Martinho festejado
na escola

H.J.C.O.

PÁGINA 11
Tempo
Isabel Bernardino

PÁGINA 12
Divulgação e
Internet

H.J.C.O.

PÁGINA 13
Francês - Actividades
extra-curriculares
Alunos de Francês

PÁGINA 14
Se bem me lembro
Paula Tribuzi

PÁGINA 15
Hora do Recreio

PÁGINA 16
Fac-símile da 1ª página

 


S. Martinho festejado na Escola


«Pelo S. Martinho, vai à adega e prova o vinho». Foi este o ensinamento que nos legaram os antigos e que a tradição vai procurando manter, apesar da tradição, em muitos casos, já não ser o que era. Mas esta tem-se mantido, ajudada por muitos factores que contribuem para no-la lembrar. Talvez por efeito de S. Martinho ou de outro qualquer santo meteorológico, a tradição vai mandando no Tempo e fazendo com que, por esta altura, tenhamos uma lembrança quente do que foi o Verão. E, nas zonas mais frias do interior, mantendo a tradição, os senhores castanheiros não se esquecem de nos fornecer as castanhas. E como a tradição manda, por esta altura está já o vinho lá na adega a suplicar que o vão provar. Há, pois, todo um conjunto de factores tradicionais, que fazem com que a tradição não se possa perder!

Quem quer festa, sua-lhe a testa! E para manter as tradições, é sempre preciso trabalho prévio.

E como as tradições, em muitos casos, ainda convém que sejam como costumavam ser, a nossa escola, uma vez mais, não quebrou a tradição. O S. Martinho foi mesmo festejado em duplicado. Não foi bem em cima do dia, porque nesse dia era tempo de pausa na nossa escola. Foi por isso simultaneamente antecipado e adiado, porque se realizaram dois magustos. Na sexta-feira, o SEUC antecipou o S. Martinho, tendo-se professores e alunos reunido em amena confraternização no bar dos alunos. E a tradição cumpriu-se mesmo integralmente, porque houve um aluno que teve a feliz ideia de não se esquecer de trazer uma garrafa de jeropiga, que só teve um defeito: pecou por pouco, mas soube bem, complementando as castanhas que estavam deliciosas.

Ritual sagrado para cumprimento da tradição do S. Martinho.

E no começo da semana seguinte, foi a vez do dia festejar também o S. Martinho. É por isso que podemos dizer que a tradição foi simultaneamente, e muito bem, antecipada e adiada.

Infelizmente, não podemos comprovar o segundo festejo; mas do primeiro, para que fique e conste para a posteridade, podemos observar dois momentos distintos mas fundamentais para o cumprimento de uma tradição que, esperemos, continue sempre a ser o que é.

HJCO


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