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Calendário Histórico de Aveiro
— Séc. XVIII —

 

1700-01-21 — João Coelho de Magalhães, ensamblador portuense, comprometeu-se, por escritura, a fazer sete grades para a igreja do Convento Dominicano de Nossa Senhora da Misericórdia, de Aveiro, por 350.000 réis – uma para o arco-cruzeiro e seis para as capelas laterais (Arquivo Distrital do Porto – Po 2, n.º 166, fls. 94-96; Domingos de Pinho Brandão, Obra de Talha Dourada, etc., II, pgs. 19-23) – J.

1700-03-26 — Foi passado alvará para D. Petronilha Maria de Lemos Andrade Souto Maior administrar os bens da Comenda de S. Miguel, da vila de Aveiro, durante a menoridade de seu filho (Torre do Tombo, Chancelaria da Ordem de Avis, livro 22, fl. 34) – A.

1700-10-30 — Foi passada carta de familiar do Santo Ofício a Bento de Mariz Pinheiro, natural de Aveiro, onde residia (Arquivo, XII, pg. 161) – J.

1700-12-30 — Foi passada carta de familiar do Santo Ofício a Bento de Maris Pinheiro, «homem nobre e abastado», natural de Aveiro, onde residia (Arquivo, XXVI, pg. 218) – J.

1701-03-16 — Foi passada carta de familiar do Santo Ofício a Luís Dias Henriques, homem de negócio na cidade da Baía, Brasil, natural da freguesia da Vera-Cruz, da vila de Aveiro (Arquivo, XXXVIII, pg. 131) – J.

1701-09-26 — El-Rei D. Pedro II houve por bem nomear Manuel Soares de Albergaria no posto de capitão-mor da vila de Aveiro, «o qual servireis assim e da mesma maneira que o serviram vossos antecessores» – lia-se no documento (Livro dos Registos, fl. 227v; Colectânea, II, pgs. 442-445) – J.

1701-10-28 — Postas em praça as rendas do Almoxarifado de Eixo, da Casa de Bragança, Manuel de Chaves Henriques fez a sua oferta de 2.185$000 reis anuais, com a condição de o arrendamento ser por três anos consecutivos; a proposta foi aceite e realizado o contrato (Arquivo, XXII, pgs. 109-116) – J.

1701-12-15 — Mateus Nunes de Oliveira, dourador portuense, passou uma procuração a Francisco Vieira para este, em seu nome, receber do juiz e mordomos da Confraria do Santíssimo Sacramento, erecta na igreja de Santo André de Esgueira, a quantia de 40.000 reis que lhe deviam pelo douramento do sepulcro dessa igreja e ainda a quantia de 4.000 reis que lhe tinham prometido de pitança (Arquivo Distrital do Porto – Po 1, 4.ª série, n.º 209, fls. 43-43v; Domingos de Pinho Brandão, Obra de Talha Dourada, etc., II, pgs. 119-121) – J.

1702-08-17 — Frei André da Mata de Morais teve carta de apresentação de beneficio simples na igreja matriz de S. Miguel de Aveiro (Torre do Tombo, Chancelaria da Ordem de Avis, livro 22, fl. 117v) – A.

1702-10-12 — António Gomes, entalhador portuense, comprometeu-se, por escritura, a executar o retábulo, a tribuna, o tecto apainelado e as ilhargas da capela do Senhor Jesus – actual capela do Santíssimo Sacramento – da igreja do Convento Dominicano de Nossa Senhora da Misericórdia, pelo preço de 200.000 reis (Arquivo Distrital de Aveiro, Notário Manuel Correia da Fonseca, n.º 33, fls. 101-103; Domingos de Pinho Brandão, Obra de Talha Dourada, etc., II, pgs. 138-142) – J.

1702-12-04 — Foi passado alvará a Miguel Rangel de Quadros, morador em Aveiro, sobre uma serventia, por um seu quintal, aos carmelitas descalços (Torre do Tombo, Chancelaria de D. Pedro II, livro, 62, fls. 404-404v) – A.

1703-10-22 — Foi passada a Frei Manuel João Homem carta de apresentação do cargo de vigário da igreja da Vera-Cruz, da vila de Aveiro (Torre do Tombo, Chancelaria da Ordem de Avis, livro 22, fl. 155v) – A.

1703-11-13 — Foi passada carta de familiar do Santo Ofício a António Coelho da Silva, cirurgião-mor do Terço da Armada, que, embora nascido em Setúbal, era filho de Manuel Rodrigues, natural da freguesia da Vera-Cruz, da vila de Aveiro (Arquivo, XXV, pg. 200) – J.

1703-11-21 — António Fernandes, o Tenente, mestre entalhador da freguesia de Landim, comprometeu-se, por escritura, a fazer o retábulo-mor da antiga e há muito desaparecida igreja de S. Pedro de Aradas, actualmente do concelho de Aveiro, pela importância de 40.000 réis (Arquivo Distrital do Porto – Po 5, n.º 117, fls. 170-170v; Domingos de Pinho Brandão, Obra de Talha Dourada, etc., II, pgs. 196-190) – J.

1703-12-20 — Num «in-folio» da Câmara Municipal de Coimbra encontram-se diversos documentos, todos de 1703 e o último de 20 de Dezembro, relativos, entre outros assuntos, ao recrutamento em Aveiro e em Esgueira de 600 homens para os Terços da Corte (Câmara Municipal de Coimbra, Indices e summarios, 2.ª parte, fasc. II, pg. 118) – A.

1704-12-07 — Faleceu em Lisboa, no Convento da Ordem de Santo Agostinho, o ilustre aveirense Padre Dr. André de Oliveira da Fonseca, magistrado distinto e íntegro, que se tornou depois um religioso exemplar, muito penitente e caritativo, deixando fama de santidade (Rangel de Quadros, Aveirenses Notáveis, I, fl. 155) – A.

1705-01-13 — Foi passada carta de familiar do Santo Ofício a João dos Santos e Carvalho, natural de Aveiro e aqui morador (Arquivo, XXXIV, pg. 155) – J.

1705-06-30 — Frei João Rodrigues teve carta de apresentação da vigararia da igreja da Vera-Cruz, da vila de Aveiro (Torre do Tombo, Chancelaria da Ordem de Avis, livro 22, fl. 218) – A.

1705-07-14 — El-Rei D. Pedro II ratificou, actualizou e mandou que inteiramente se cumprisse, em favor de Miguel Rangel de Quadros e seu filho Francisco Perestrelo Rangel, a provisão de D. Filipe II, de 5 de Outubro de 1605, para defesa da «Ilha do Monte Farinha» (Livro dos Registos, fls. 231v-232; Colectânea, II, pgs. 452-453) – J.

1705-08-26 — Foi passada carta de familiar do Santo Oficio ao Licenciado Agostinho Nunes, conservador dos Tabacos das Comarcas de Coimbra e de Esgueira, natural de Lisboa (Arquivo, XXV, pgs. 67-68) – J.

1705-10-17 — Foi passada provisão de tesoureiro da igreja matriz de S. Miguel, da vila de Aveiro, a João Ferreira (Torre do Tombo, Chancelaria da Ordem de Avis, livro 22, fl. 229) – A.

1706-03-08 — Faleceu o insigne aveirense Padre Sebastião Pacheco Varela, clérigo secular, cavaleiro da Ordem de Cristo, orador e escritor de grandes méritos; entre outros escritos, deixou um Sermão da Bem-aventurada Santa Joana, que foi impresso em Lisboa, no ano de 1702, por Manuel Lopes Ferreira (Padre António Carvalho da Costa, Chorographia Portugueza, Vol. II, pg. 99; Padre Francisco José Freire – Cândido Lusitano, Reflexões sobre a língua portuguesa, parte 2ª, pg. 106; Rangel de Quadros, Aveirenses Notáveis, I, fls. 52 e ss.; Inocêncio Francisco da Silva, Diccionario Bibliographico Portuguez, Tomo VII, pgs. 220 e ss.) – A.

1706-03-14 — Nasceu o ilustre aveirense Padre Diogo José da Silva Medela, que pertenceu à Companhia de Jesus e foi um insigne pregador (Luís da Gama, Genealogias de famílias nobres aveirenses, pgs. 23-24 e 197-198; Catalogus Provinciae Lusitanae 1910, Apêndice, n.º 286) – A.

1706-05-10 — Foi passada carta de familiar do Santo Ofício a José de Sousa Rocha, natural da freguesia de Nossa Senhora da Apresentação, da vila de Aveiro (Arquivo, XXXVI, pgs. 234-235) – J.

1706-08-13 — Nasceu no lugar de Verdemilho, da freguesia de Aradas, D. Frei Miguel de Bulhões e Sousa, que professou no Convento Dominicano de Nossa Senhora da Misericórdia, em Aveiro, e que no século se chamou Manuel José Correia da Silva. Foi professor de Filosofia e de Teologia, membro da Academia Real de História Portuguesa e, mais tarde, sucessivamente bispo de Malaca, do Grão-Pará e de Leiria, falecendo na freguesia das Cortes em 1779 (Rangel de Quadros – Aveiro – Apontamentos Históricos, IV, fl. 139; Afonso Zuquete, Leiria – Subsídios para a História da sua Diocese, pgs. 244 e ss.) – J.

1706-11-10 — El-Rei D. Pedro II ordenou que na Câmara de Aveiro não deveria presidir o juiz de fora ou ministro algum bacharel, quando nela se tratassem assuntos militares; nestas ocasiões presidiria o governador da Comarca ou, na sua falta, o capitão-mor e, na falta de ambos, o sargento-mor da Comarca (Livro dos Registos, fls. 242-243; Colectânea, II, pgs, 472-473) – J.

1707-06-16 — Foi passada carta de familiar do Santo Ofício a Manuel Gonçalves Madaíl, mercador, natural de Verdemilho e morador em Coimbra (Arquivo, XXXIX, pg. 306) – J.

1707-10-22 — Foi passada carta de familiar do Santo Ofício ao mestre sapateiro António Ferreira, que, embora nascido em Lisboa, era filho do fazendeiro Manuel Dias, natural da freguesia de Esgueira (Arquivo, XXV, pg. 204) – J.

1708-01-14 — Foi passada uma provisão aos oficiais da Câmara da vila de Aveiro para poderem erigir uma capela (Torre do Tombo, Chancelaria da Ordem de Avis, livro 22, fl. 288v) – A.

1708-02-20 — Num in-folio da Câmara Municipal de Coimbra encon­tram-se, com um alvará deste dia, três ordens do governador das armas da Beira, de Abril de 1708 e de 27 de Abril e 22 de Maio de 1709, sobre o alistamento de soldados e a compra de cavalos para remonta nas Comarcas de Coimbra e de Esgueira (Indices e Summarios, etc., 2ª. parte, fasc. II, pg. 122) – A.

1708-03-24 — Foi passada a Frei Inácio da Cruz Mendes carta de apresentação de coadjutor da matriz da vila de Aveiro (Torre do Tombo, Chancelaria da Ordem de Avis, livro 22, fl. 298v) – A.

1708-04-12 — Por carta de mercê desta data, foi entregue o governo de Paraíba ao ilustre aveirense João da Maia da Gama, que o exerceu durante nove anos, revelando-se um político hábil como antes se revelara um guerreiro esforçado (F. A. de Oliveira Martins, O Capitão General do Pará-Maranhão – João da Maia da Gama e a Companhia de Jesus, no Congresso do Mundo Português, Lisboa, 1940. Rangel de Quadros refere o início do seu governo em 16 de Julho de 1708; cf. Aveirenses Notáveis, I, fl. 167) – A.

1708-07-03 — Faleceu o ilustre carmelita aveirense Frei Filipe da Conceição, orador eminente, que foi prior dos conventos de Aveiro, Évora e Santarém, definidor geral em Portugal e em Castela, e lente de Sagrada Escritura no Colégio de Coimbra (Rangel de Quadros, Aveirenses Notáveis, I, fl. 65) – A.

1708-08-29 — Foi passada carta de juiz de fora de Aveiro ao Bacharel Diogo da Silva de Gouveia (Torre do Tombo, Chancelaria de D. João V, Livro 29, fl. 272v) – A.

1708-10-15 — Foi passada carta de familiar do Santo Ofício a José de Barros da Silveira, natural da vila de Esgueira, filho de António de Resende e Paiva e de Maria de Barros de Azevedo (Arquivo, XXXV, pg. 142) – J.

1709-02-13 — Foi passado um alvará a Frei Bernardo Dias, concedendo um real em cada quartilho de vinho, em Aveiro e Ílhavo, para conserto da igreja aveirense de S. Gonçalo (Torre do Tombo, Chancelaria de D. João V, livro 30, fl. 292) – A.

1709-04-12 — O conhecido mestre entalhador portuense António Gomes comprometeu-se, por escritura, a fazer o retábulo-mor e os dois colaterais da igreja do Convento de S. João Evangelista, de Carmelitas Descalças, pelo preço de 510.000 réis; trata-se de uma valiosíssima obra de talha (Arquivo Distrital de Aveiro, Notário Manuel Carmo da Fonseca, n.º 48, fls. 60-61; Domingos de Pinho Brandão, Obra de Talha Dourada, etc., II, pgs. 321-328) – J.

1709-10-07 — Foi passado alvará de administração da capela de S. Vicente, de Aveiro, a D. Luísa Maria Caetana, podendo renunciar a mercê numa das filhas dentro de um mês (Torre do Tombo, Chancelaria de D. João V, livro 33, fl. 77v) – A.

1709-12-16 — Foi passada carta de familiar do Santo Ofício a Jerónimo de Magalhães Coutinho, cavaleiro professo da Ordem de Cristo, natural de Fundo de Vila, Penalva, mas morador em Aveiro (Arquivo, XXXIII, pg. 66) – J.

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