José Pereira Tavares, História do Liceu de Aveiro, Vol. III, pp. 273-280.

HISTÓRIA DO LICEU DE AVEIRO

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IV

A Francisco Augusto da Fonseca Regala sucedeu na reitoria do Liceu o professor Dr. Álvaro de Moura Coutinho de Almeida de Eça, sobrinho do primeiro reitor do Liceu de Aveiro, − a cuja tenacidade muito ficou devendo este estabelecimento de ensino.

Os relatórios publicados por ÁLVARO de EÇA à frente dos Anuários que elaborou (1910-1911 a 1915-1916) esclarecem-nos suficientemente acerca da sua acção a favor dos progressos do Liceu que dirigiu durante cerca de dezasseis anos.

No relatório de 1910-1911, queixa-se o Reitor de que «foi adquirido há quase dois anos, um terreno adjacente ao edifício para a construção do ginásio, mas, a pesar do projecto estar há muito aprovado, e garantida a sua execução por um empréstimo especial para esse fim contraído, ainda não foi possível conseguir que a verba necessária fosse autorizada, o que está prejudicando altamente os alunos». «Não havendo sala alguma disponível, porque o antigo salão de ginástica foi, pelo novo / 274 / plano, dividido em três compartimentos, executaram-se os exercícios, quando o tempo o permitiu, no terreno adquirido a que acabo de me referir, o qual se encontrava também em péssimas condições para tal fim, cheio de ervas e pedras, cortado por uma vala e dividido em planos de desigual elevação!»

Dr. Álvaro de Moura Coutinho
 de Almeida de Eça
(7.º Reitor) (1854-1926)

Em 1911-1912, continuam as queixas: «Neste ano não foi possivel conseguir que as obras prosseguissem e fossem concluídas. Nada se fez». «E, todavia, ha um emprestimo contraído pelo govêrno para esse fim especial, parte do qual já foi aplicado nas ditas obras, mas cujo resto jaz, ha 3 anos, sem destino, nos cofres do ministerio do fomento! Adquiriu-se um terreno para o ginasio, mas o ginasio não se faz, e o terreno cheio de socalcos, entulhos e ervas nenhuma utilidade tem, porque, naquele estado, nem para recreio pode ser aproveitado. As carpintarias das obras já feitas estam todas por pintar, dando ao edifício, que é um dos melhores do país, um aspecto sujo que simultaneamente póde indicar negligencia que nos vexa. Todas as janelas exteriores, que são da primitiva edificação, estam muito pôdres e desconjuntadas, não se abrindo, sem perigo, muitas delas, sendo além disso de uma fórma impropria para a ventilação, que é imperfeitissima, sentindo-se, sempre, nas salas de aula as conseqüências perniciosas de tal estado».

E a seguir pedia o reitor ÁLVARO DE EÇA, «encarecidamente», o remédio para estes males. E conclui: «Do que deixo exposto resalta que é para a conclusão das obras que todos os esforços se devem empregar. Feitas elas, ficará Aveiro com um estabelecimento de ensino muito aceitavel e digno do alto espirito que promoveu a sua construção em tempos em que as vantagens da instrução eram, talvez, menos reconhecidas e alardeadas, mas em que, como se vê deste belo edificio, construido há meio seculo, os meios de propaga-la eram, parece, menos regateados».

No anuário do ano seguinte são igualmente desassombradas as palavras de protesto que o Reitor dirige à respectiva Direcção Geral: «Novamente e encarecidamente peço a V. Ex.as se dignem mandar prosseguir as obras do liceu para cujo acabamento apenas é necessario empregar uma insignificante parcela de bôa vontade, visto que o dinheiro, para faze-las, existe no Ministerio do Fomento, proveniente do emprestimo de 11:260$00, contraído, para esse fim especial, na Caixa Geral dos Depósitos, em 7 de Abril de 1910. Construir novos edificios liceais e remodelar por completo outros muito menos frequentados de que o nosso, concedendo-lhes rasgados subsídios especiais, e deixar este liceu, que serve uma populosa região e tem notavel frequência, no esquecimento, quando há, desde muito, capital destinado para os seus improrogaveis melhoramentos, é, sem contestação, processo anormal, excepção que muito nos / 275 / tem magoado e contra a qual não será extranhado que, por indeclinavel obrigação, mais uma vêz proteste».

O anuário de 1913-1914 nem uma palavra traz a respeito de obras. O Reitor, desanimado, não quis continuar a bater em ferro frio...

As obras só vêm a continuar em Dezembro de 1914. A esse respeito, diz-nos o reitor ÁLVARO DE EÇA no relatório do anuário de 19I4-1915: «Nesse mês, a repetidas instâncias dos Ex.mos Governadores Civis, Augusto Gil e João Salema, aos quais, aqui, novamente deixo consignado o nosso agradecimento mandou o Ex.mo Ministro do Fomento que fossem continuadas e, para isso, pôz á disposição da repartição das obras públicas os fundos necessários, encarregando-a da execução por administração directa. Começaram, é certo, em principios de 1915, mas estava escrito que a lentidão do inicio fôsse condão que as bafejasse até ao têrmo, e de tal potência ele é que ainda agora, princípios de 1916, falta dividir, solhar, forrar e rebocar interior e exteriormente; podendo já dar-se a certeza de que não será neste ano utilizado! Pois é uma casa simples: quatro paredes de 6 metros de alto, limitando uma superficie de 240 m2, com duas pequenas divisões no tôpo e um grande salão de 200 m2». «E o pior é que é preciso esperar pelo seu termo, para se construir a alpendrada que deve circundar o terreno de recreio, fazer a mudança dos dejectórios, abrir a serventia para o exterior, plantar o hôrto e arvores para sombra, e outras obras complementares destas. Por várias vezes e de várias maneiras, foi significada a nossa estranheza e descontentamento, por tal morosidade, mas não foi dificil entrarmos na convicção de que quanto mais pedissemos menos... obtinhamos. Mas, no capítulo obras, alguma coisa se executou digna de menção, graças sempre é bom afirmá-lo em letra redonda ao benéfico decreto n.º 471 de 6 de Maio de 1914, que regulamentou a autonomia administrativa dos liceus, tornando em realidades as, até então, platónicas disposições do decreto de 29 de Agôsto de 1905».

Depois de manifestar o seu regozijo e o do corpo docente pela «tão salutar disposição» da autonomia administrativa, o Reitor continua: «Foi assim que se instalou e completou o gabinete de física e química, mas principalmente este último, que pouco mais era do que uma hipótese, e que agora se encontra em circunstâncias de satisfazer os mais exigentes professores; foi assim que se construiu um amplissimo anfiteatro para 90 alunos na sala n.º 10, destinada exclusivamente para as sciências naturais, onde as três ultimas classes podem, conjunta e comodamente, assistir a experiências e projecções; foi assim que se adquiriu novo mobiliário para substituir algum impróprio, que só a muita necessidade obrigava a utilizar, e que se adquiriram instrumentos, mapas, etc., e foi assim, doloroso é / 276 / dizê-lo, que se conseguiu lavar, sem oficios implorativos, o vasto edificio, povoado por quási três centenas de pessoas; lavá-lo, varrê-lo, e mante-Io em condições de não ser um foco de infecção, como anteriormente esteve em risco de ser, por não ser lavado quási durante um ano, e a varredura haver de ter sido feita à custa do pessoal docente! Não foram, portanto, realizadas para ficarem no esquecimento tantas e tão uteis transformações, como no esquecimento não deve ficar o nome do professor de sciências Luiz de Brito Monteiro Guimarães que, na parte respectiva, e em muitos outros assuntos, referentes ao desenvolvimento dêste instituto, foi sempre um valioso auxiliar».

Referindo-se ainda às obras do Liceu, o reitor ÁLVARO DE EÇA exprime-se do seguinte modo, no seu relatório de 1915-1916 (pág. 6-7): «Foi, incontestavelmente, para êste instituto um ano feliz, um ano de prosperidade material, o ano escolar que acabou, porque nêle acabaram de se realizar as aspirações de muitos anos, aspirações sempre mantidas com afinco e sempre ludibriadas sem piedade e sem razão. Tinha a generosidade de um govêrno ilustrado e conhecedor das necessidades do ensino, agraciado em 1907 êste liceu, por sugestão de filhos ilustres dêste distrito com a importante quantia de 11:000 escudos para obras. Essas obras, começadas com dificuldade, continuadas com morosidade e intermitência, e durante alguns anos paralisadas, foram no ano presente recomeçadas, para o que se conjugaram esforços de tantos que me não é fácil enumerá-los e deixar-lhes aqui nominalmente o testemunho perduravel da nossa gratidão, com receio de que alguem, por esquecido, se melindre. Antes do Natal creio eu verão elas o seu têrmo com a conclusão do vasto ginásio que, no terreno adjacente ao liceu se ergue, não diremos com magestade, porque detestamos exageros, mas com simplicidade e comodidade que dão gôsto. As vidraças do edificio que ha 55 anos aguentavam as furias dos temporaes sem um leve reparo e que, na sua maioria, principalmente do poente, estavam a desfazer-se, foram tôdas reformadas e pintadas; e aos telhados, canalisações, estuques e pinturas chegou tambem a sua vez. Levantou-se na sala de sciencias um amplo anfiteatro, creou-se o laboratório quimico, ampliou-se o material de sciências fisico-naturaes, e o que é ainda digno de menção embora em alguns possa determinar o espanto até se lavaram os pavimentos do edificio que quase durante um ano não viram água, nem escôva, com a agravante de nêle andarem obras que diariamente ó emporcalhavam».

Acerca da primeira tentativa de elevação do Liceu a Central, escreveu o Reitor o seguinte no anuário de 1914-1915 (pág. 13-14):

PROFESSORES DO LICEU DE AVEIRO NO ANO LECTIVO DE 1936-1937
Da esquerda para a direita: No 1º plano
− D. Natália Malaquias, D. Isabel Marques, João Pires (reitor), D. Fernando Salgado e D. Marieta dos Remédios; no 2º plano − A. Miranda, P.e António Estêvão, Armando Coimbra, Alexandre Barbas, Tavares de Lima, Simões de Carvalho (médico escolar), Álvaro Sampaio, Octávio de Carvalho, Assis Maia e Ferreira Neves; no 3º plano − Meira da Costa, Adérito Madeira (médico escolar), P.e Alírio de Melo e José Tavares; no 4º plano − Gomes Bento, Rodrigues Limas, Sousa Melo, Salgado Júnior e António Fernandes.

«Una voce e desde tempos imemoriais se implorava esse / 278 / grande benefício. Solicitando- e adeantando aplausos; estabelecendo confrontos de o serem, com muito menos frequência, outros liceus, e apregoando a economia e o socêgo que para as famílias adviria, sem falar nas vantagens de toda a ordem que, como maná, se derramariam pela cidade, famílias e corporações, camara na frente davam a nítida impressão de que era êste o mais imperioso dos seus desejos. Pois chegou, por esforço de alguns, mas principalmente, pelo de um ilustre filho desta terra o dr. José Maria Vilhena Barbosa de Magalhães, lente da Universidade de Lisboa que, removendo todas as dificuldades e não fôram poucas conseguiu que o «Diario do Governo» n.º 194 1.ª série, de 24 de Setembro de 1915 publicasse a respectiva lei. O júbilo foi, como era natural, intenso: cá estava a felicidade desejada com tanta ância, mas havia um mas era preciso que as 17 câmaras do distrito custeassem a despeza uma bagatela de quatro mil escudos, e as camaras resolveram, prudentemente, recolher todo o seu entusiasmo, e fechar, com segurança, os seus cofres!»

Essa aspiração só se tornou realidade em fins de 1916 (decreto de 18 de Novembro), graças aos esforços da Câmara de Aveiro e do dr. Barbosa de Magalhães. Pouco depois, tomou a Junta Geral do Distrito a responsabilidade dos encargos respectivos.

O aumento, sempre crescente, da população escolar trouxe a necessidade de se ampliarem as instalações do Liceu. Por decreto de 24 de Abril de 1919, devido aos esforços do prof. Dr. Luís de Brito Guimarães, que era então Ministro dos Abastecimentos, abriu-se um crédito de dez contos, destinado à aquisição do edifício contíguo ao Liceu, e respectivo quintal, que haviam pertencido aos Marqueses de Arronches. Dessa forma, o edifício do Liceu com todas as suas dependências passaria a ocupar uma área de 5000 metros quadrados, aproximadamente. O decreto de 10 de Maio de 1919 declarou de utilidade pública urgente a expropriação daquele prédio e anexos e determinava que ele fosse utilizado pelo Conselho Administrativo do Liceu para ampliar e melhorar a instalação dos diferentes serviços.

Todas as obras de adaptação foram executadas sob a direcção do reitor Álvaro de Eça. Datam daí o laboratório e gabinete de Química, instalados na cozinha da casa expropriada.

Por decreto de 6 de Janeiro de 1919, foi dado ao Liceu o nome de Liceu Central de Vasco da Gama.

O decreto n.º 9.677, de 13 de Maio de 1924, extinguiu-lhe o Curso Complementar de Letras e conservou-lhe o de Ciências, a cargo do Estado. Aquele curso foi, porém, restabelecido pelo decreto n.º 11.132, de 12 de Outubro de 1925. / 279 /

Vejamos agora os professores que ministraram o ensino durante a reitoria do Dr. Álvaro de Eça:

1910-1911 Elias, Álvaro, Soares, Vieira, Ferreira da Cunha, Eduardo Silva, Ataíde (efectivos); Lourenço Peixinho, Oliveira Simões, Agostinho de Sousa (prof. de alemão) e Mário Gamelas (ginástica) (interinos).

1911-1912 Efectivos, os mesmos, com excepção do prof. Ataíde, substituído, em virtude de transferência, pelo novo professor  −  Luiz de Brito Monteiro Guimarães; interinos: Agostinho de Sousa, Duarte Carrilho (7.º grupo), Mário Gamelas (parte do ano, ginástica) e Alberto Albuquerque (ginástica).

1912-1913 Além dos professores efectivos do ano anterior, entrou mais o prof. do 1.º grupo, adido, Dr. Ferreira Gomes; quanto a interinos, somente os profs. Agostinho de Sousa, Alberto Albuquerque (parte do ano) e António Felizardo (ginástica).

1913-1914 a 1915-1916 O mesmo corpo docente de 1912-1913, com excepção do prof. Albuquerque, que não prestou serviço algum.


Nos anos seguintes, em virtude da elevação do liceu a Central, aumentou consideravelmente o número de professores:


1916-1917
Álvaro, Eduardo Silva, Ferreira Gomes, Ferreira da Cunha, Vieira, Brito Guimarães, Elias (efectivos) (1); António do Rosário Marques (2.º grupo) e José Pereira Tavares (1.º grupo) (agregados); Agostinho de Sousa, Alfredo Barjona de Freitas, Carlos Negrão, Luís Teixeira Neves, José Abrunhosa, José António da Silva e António Felizardo (Provisórios).

1917-1918 Como efectivos, além dos do ano anterior, entraram: João Manuel Rebelo de Queirós (2.º grupo), João Castel-Branco Moniz Barreto (6.º grupo)(2) e José Pereira Tavares (1.º grupo); agregado Rosário Marques; provisórios, os mesmos do ano anterior, com excepção de Felizardo, que foi substituído por Jeremias da Conceição Lebre (ginástica).

1918-1919 Nos efectivos, os mesmos do ano anterior; provisórios: além dos do ano anterior, menos Jeremias Lebre, entraram ao serviço os seguintes: Francisco Ferreira Neves, João Pereira Tavares, João Mendes Calisto, Basílio de Oliveira, José Vieira Gamelas e Francisco Maria Soares.

1919-1920 Além dos efectivos do ano anterior, prestaram serviço: José A. Vaz Serra, António da Cunha Belém e José da Vera Cruz Pestana; provisórios: J. A. da Silva, João Tavares, José Gamelas, Francisco Soares, Manuel Azevedo (ginástica), Jaime A. C. da Silva, José H. Barata, António Ramos, Ângelo / 280 / A. da Silva, António A. M. Pimenta e António G. Estêvão (canto coral).

1920-1921 Efectivos, além dos do ano anterior, Álvaro Sampaio; agregados: Ângelo Silva e António Melo Ferraz; provisórios os mesmos e mais: Carlos de Faria Milanos (Barão de Cadoro).

1921-1922 Nos efectivos, figura a mais o prof. César Fontes, em substituição do prof. Vera Cruz Pestana, e a menos o prof. Elias; agregado: Abel Godinho (1.º grupo); provisórios: quatro novos professores Alberto Albuquerque (ginástica), Manuel das Neves, Manuel Montenegro Carneiro e Augusto Cardoso.

1922-1923 Entre os profs. efectivos do último ano, figura o prof. Alberto Albuquerque; agregado: José Castro Serrão; provisórios: José A. Silva, João Tavares, José Gamelas, António Ramos, António Estêvão, Carlos Milanos, M. das Neves, M. M. Carneiro, João Joaquim Pires, João A. Rebocho Vaz, Amílcar Gamelas, Francisco de Oliveira Machado.

1923-1924 Dois prof. efectivos novos: Armando Dias Coimbra e Fernando Zamith; provisórios os mesmos do ano anterior.

1924-1925 Os mesmos de 1923-1924. A mais, o prof. Alberto Camacho Brandão. Em vez de Alberto Albuquerque (ginástica), o prof. Urbano Furtado, que com ele permutara; agregado João Joaquim Pires; provisórios J. S. da Silva, João Tavares, José Gamelas, A. Estêvão, Montenegro, João Rebocho Vaz e Amílcar Gamelas.

1925-1926 Neste ano lectivo, faleceu o prof. Eduardo Silva (22 de Janeiro de 1926). Foi nomeado, para o substituir, o prof. Pedro Gradil, que entrou ao serviço em 10 de Abril. Na lista dos provisórios aparecem: Manuel M. Baptista da Silva (3.º gr.), Aníbal Catarino Nunes (4.º), Justino de Oliveira Simões (1.º), Gaspar Inácio Ferreira (8.º), Adelino dos Santos Mata (4.º) e Mário Oliveira e Silva (2.º).

 

O reitor Álvaro de Eça, a quem o Liceu deve inestimáveis serviços, que podemos avaliar pelo que nos deixou nos seus relatórios, faleceu na sua casa de Esgueira (Aveiro) no dia 9 de Julho de 1926, Tendo sido seu sucessor na reitoria do Liceu o professor que subscreve este ligeiríssimo estudo, terminam aqui, muito naturalmente, as suas considerações. Quem quiser inteirar-se das vicissitudes, por que posteriormente foi passando este estabelecimento de ensino, tem ao seu alcance os anuários que publicámos (1916-1917 a 1930-1931), os anuários publicados pelo actual reitor, Dr. João Joaquim Pires (1931-1932, 1932-1933 e 1933-1934) e ainda, a colecção da revista Labor, aqui fundada em 1926 pelo prof. Álvaro Sampaio e por nós, a qual tem dado conta de tudo quanto respeita à vida do Liceu de Aveiro.

JOSÉ PEREIRA TAVARES

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(1)O prof. José Rodrigues Soares não chegou a prestar serviço neste ano. Faleceu a 11 de Janeiro de 1917.  

(2) Faleceu em Aveiro no dia 7 de Julho de 1918. 

 

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