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Procuro na cinzenta noite
Um ser destemido
Que me guie neste perdido horizonte...
A tua sombra
Tornou-se o límpido reflexo
Da metade que me acolhe...
Pequenas e sublimes gotas
Deslizam pela minha face...
Não consigo fugir-me!
Vagueio por caminhos desentendidos...
Sinto o vazio da alma que me atormenta...
Já não me procuro. Perco-me...
Preencho apenas o espaço
De uma mancha negra
Colorida de gente
Que de mim se esqueceu...
Prodígio de luz,
Que emanas carinho e beleza,
Puro e fiel anjo,
Estás aí?
Transmite-me o brilho das estrelas!
Conta-me histórias de encantar
E deixa que me conforte no teu colo
Terno, sedoso e quente...
Posso?...
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