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Os escanzelados
Caminham agora numa outra
terra,
Da qual se avista
O nascer do sol,
O pôr do homem.
São territórios da consciência,
Imensamente povoados
Pelos que não são perdoados
Pelas suas convicções.
Seus corpos estão presos
Em tortura sólida,
Bradando aos céus
Com um brado louco
Do qual se desprende todo o
seu ser.
Este corre livremente
Naquelas terras infinitas,
Intocáveis...
O seu nome podia ser
Pudjo, Sari, Nasheed
Ou simplesmente
Herói desconhecido.
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