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Encontros - Júlio Resende e Vasco Branco



O AMIGO QUE ADMIRO
 

Quando o sentimento da amizade se confunde com o da admiração, expressá-lo é circunstância gratificante. No caso presente, presumo que Vasco Branco terá em cada aveirense um amigo e, simultaneamente, um admirador. A dimensão do homem avalia-se pelo exemplo humanista que transmite em seu redor, Vasco Branco é um impulsionador que se projecta em vários sentidos, tanto culturais como cívicos, com uma generosidade surpreendente. Uma cidade, ou qualquer espaço físico é, aquilo o que são os seus naturais. Concluo que Aveiro é a configuração de Vasco Branco no dinamismo da urbe, no carácter das suas gentes, no protagonismo dos artistas e homens da cultura e também na solidariedade das suas instituições. Reconhecimento que é do domínio geral. O meu, nunca se sentiu traído, anos a fio. Ele é a revelação da minha simpatia pela cidade em permanente luminosidade, ainda que muitas vezes batida pelos ventos Atlânticos que agitam os corpos e as mentes, a dar razão ao carácter dinâmico citadino.

Mas Vasco Branco, não é apenas um homem das ideias, um incentivador em disponibilidade, ele é um criador multiforme.

Evocar uma personalidade como esta, torna-se vivificante para todos. Pela minha parte, agradeço-te Vasco Branco.

Júlio Resende

 

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