O AMIGO QUE ADMIRO
Quando o
sentimento da amizade se confunde com o da admiração, expressá-lo é
circunstância gratificante. No caso presente, presumo que Vasco
Branco terá em cada aveirense um amigo e, simultaneamente, um
admirador. A dimensão do homem avalia-se pelo exemplo humanista que
transmite em seu redor, Vasco Branco é um impulsionador que se
projecta em vários sentidos, tanto culturais como cívicos, com uma
generosidade surpreendente. Uma cidade, ou qualquer espaço físico é,
aquilo o que são os seus naturais. Concluo que Aveiro é a
configuração de Vasco Branco no dinamismo da urbe, no carácter das
suas gentes, no protagonismo dos artistas e homens da cultura e
também na solidariedade das suas instituições. Reconhecimento que é
do domínio geral. O meu, nunca se sentiu traído, anos a fio. Ele é a
revelação da minha simpatia pela cidade em permanente luminosidade,
ainda que muitas vezes batida pelos ventos Atlânticos que agitam os
corpos e as mentes, a dar razão ao carácter dinâmico citadino.
Mas Vasco Branco,
não é apenas um homem das ideias, um incentivador em
disponibilidade, ele é um criador multiforme.
Evocar uma
personalidade como esta, torna-se vivificante para todos. Pela minha
parte, agradeço-te Vasco Branco.
Júlio Resende |