Tendo a cidade de
Aveiro prestado homenagem aos aviadores franceses que fundaram a BASE
NAVAL em S. Jacinto, aquando da 1.ª Grande Guerra (1914/18), quiseram os
Bombeiros Velhos associar-se às cerimónias.
Para o efeito,
montaram dois CORETOS — um no canto entre os Bombeiros Velhos e a
Esquadra da polícia e o outro em frente do Governo Civil. Pela lógica,
seria a banda que pertencia à Corporação, Banda Amizade (Música Velha),
a tocar no recinto junto ao Quartel.
Aconteceu que o 1.º
Comandante e o Chefe dos Bombeiros Velhos, respectivamente, FIRMINO
FERNANDES e CARLOS FRANCISCO CARVALHO (O FINÓRIO), colocaram,
indevidamente, a Música Nova junto ao Quartel.
Teve a Música Velha
conhecimento do sucedido e, por se considerar desprestigiada, negou-se
a comparecer às cerimónias.
O então Secretário do
Governo Civil, Dr. JOAQUIM DE MELO FREITAS, tendo conhecimento do caso,
deslocou-se ao local de ensaio da Música Velha, convencendo-os a aceitar
o convite. Mas a banda negou-se a tocar no CORETO em frente ao Governo
Civil, optando por fazê-lo no átrio do edifício.
Neste dia 14 de Julho de 1918, dia
Nacional de França e da tomada da BASTILHA (razão da homenagem), a Banda
Amizade desligou-se definitivamente dos Bombeiros Velhos.
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