Esgueira
ocupa uma planície no litoral, de altitude média – poucos metros acima do nível do mar – que vai subindo muito
ligeiramente à medida que avança para o interior e para leste. Foi
uma antiga vila, sede de concelho e comarca, hoje é uma simples
freguesia urbana e periférica.
A
referência documental mais antiga data de 1050. Foi
nessa altura registada em nome de D. Gonçalo e D. Flamula,
uma parte da Esgueira, que tinha sido herdada de seu pai Egas
Cotnomento Tala.
Mais tarde, a infanta D. Teresa recebeu-a por doação de D.
Sancho I.
Em 1232 , a infanta doou a vila ao Mosteiro do
Lorvão.
Continuou a adquirir alguma ascendência na época baixo- medieval,
até que em 14 de Julho de 1497 lhe foi atribuída carta de foral
manuelino.
Assim se manteve, até que, em 20 de Dezembro de 1533, já no reinado de D. João III, se efectuou
uma nova divisão territorial, sendo Esgueira uma das novas
comarcas, sujeitando a ela 31 vilas, 10 concelhos (Aveiro incluído)
e um couto.
A extinção da provedoria deu-se a 11 de Abril de 1759,
seguindo-se a do próprio concelho, a 6 de Novembro de 1836.
A partir de então
passou à condição de simples freguesia aveirense.
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