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A interferência destas ondas (como na figura 2), dá origem ao já referido padrão, que é registado numa emulsão que se encontra sobre uma placa de vidro. A distribuição de irradiâncias resultante é descrita por I(x,y) = (E0Ref 2/2)2 + (E0O 2/2) + E0Ref E0Ocos(f-f0);
figura 3-registo de um holograma de um pequeno comboio
Quando iluminamos em holograma com uma onda plana idêntica à original, três feixes luminosos decorrem dessa: um de ordem zero, e dois de ordem 1. A onda de reconstrução terá de ser da mesma forma que a onda referência, ou seja,
ERec = E0rec cos[2pft + f(x,y)]; (4)
A onda final, resultante da interacção da onda de reconstrução, irá ter os três termos que mencionamos anteriormente
EF = 1/2E0rec (ERef2 + E0O2) + 1/2E0rec ERefE0Ocos( 2pvt + 2f - f0) + 1/2E0rec ERefE0Ocos( 2pvt + f0) ;(5)
O primeiro termo desta equação representa uma versão modulada em amplitude da onda de reconstrução e corresponde ao termo de ordem zero, que não é deflectido e não contém informação relativa à fase do objecto. Os outros dois termos representam ondas de primeira ordem que são difractadas. O primeiro representa uma onda que , amenos de uma constante multiplicativa, tem a mesma amplitude que a onda objecto E0O(x,y). A sua fase inclui o factor 2f, que é devido à inclinação da onda de referência e da onda de reconstrução relativamente ao plano onde se forma o holograma, SH(figura 1). È este factor que permite separar angularmente as imagens virtuais e reais, pois este termo é o responsável pela imagem real que se forma (figura 4). O terceiro termo da equação (5) tem, a menos de uma constante multiplicativa a forma exacta da onda objecto E0O(x,y). Olhando através de um holograma convenientemente iluminado, como se se tratasse de uma janela, como se os objectos estivessem na posição original. Existem vários tipos de hologramas, como sejam o de transmissão, a que corresponde o holograma criado na figura 3, com a separação do feixe inicial, sendo que contribui para a formação do feixe referência e feixe objecto.
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