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Eduardo Manuel Maia Figueiredo


Natal de 1993
à T.M.P.C.

 

Peguei no invólucro, 
                sabendo o conteúdo...
Vinha de Mulher.
                 Cheirei!
Nada...
Abri.
                  O título invadiu o ar!
Tinha uma marca...
Abri mais...
                   E li.
E o perfume,
                   pulsação cósmica
da essência feminina,
esmagou
                   a frágil carapaça
do Homem.
Os olhos marejaram-se
e, sob a roupa...
                   a pele tremeu.
E li, então,
nos brancos,
                    nos pretos,
à esquerda, à direita
                    e ao meio.
Na pele de arrepio,
                     as penas cresceram
e nos ombros
                     as asas nasceram!
E VOEI, FÉNIX,
SOBRE AS PEDRAS,
CHEIO DE LUZ.

Nota: tornado público
com autorização da destinatária.
 

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