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Penúltimo dia de Novembro

Chora. Chora, meu coração!...
Mas de mansinho, não tão desesperado.
O passado tem de ser passado
E o destino não está já na tua mão.
Pobre coração, tão dolorido…
Das mil flores d’outrora, esmaecido,
Cofre de ilusões onde o perdão não mora.
Chora, amigo, chora…
A vida, em cada segundo, marca a hora
Do recordar amor, beleza ou dor…
Um revoar esquecido.
Pobre, meu pobre coração, tão dolorido!...

                                                          30/10/05

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