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A
parábola no dia-a-dia
Conhecemos
a parábola como gráfico de uma função quadrática.
A parábolas intervêm no estudo de problemas do âmbito
da Astronomia, da Física e de outras ciências,
como por exemplo, o estudo do lançamento
de projécteis. |
Na
Antiguidade a parábola a parábola foi definida
como uma secção cónica (tal como a elipse):
cortando uma superfície cónica segundo um plano
paralelo a uma das geratrizes obtém-se uma parábola.
(vd. Infinito 10.º ano, vol. II, pág. 254)
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Como
lugar geométrico, a parábola é o conjunto dos
pontos do plano equidistantes de uma recta –
directriz- e de um ponto que não lhe pertence –
foco.
O
foco da parábola goza das seguintes propriedades:
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1.
Todo o raio luminoso que incide num espelho
parabólico, paralelo ao eixo da parábola,
reflecte-se passando pelo foco.
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2.
Todo o raio luminoso que incide no espelho parabólico
passando pelo foco reflecte-se paralelamente ao
eixo. |
Estas
propriedades são conhecidas desde o século III a.
C.: durante o cerco de Siracusa, Arquimedes inventou
uma forma de incendiar barcos romanos, usando
espelhos parabólicos, os “ustórios”. Estes
espelhos faziam convergir os raios solares
reflectidos sobre os barcos, incendiando-os. |
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Nos
nossos dias as superfícies parabólicas, geradas
pela rotação de uma parábola em torno do seu
eixo, têm várias aplicações:
por exemplo, as antenas parabólicas de
televisão e os radiotelescópios, cujo
funcionamento é justificado pela primeira
propriedade. A segunda propriedade aplica-se aos
projectores tais como os faróis dos automóveis.
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