Acesso à página inicial de Carminda Figueiredo.

 

Início da minha caminhada

 

Eram finais de Novembro de 2004. Estava um pouco triste. O meu marido já se tinha ido embora em Julho desse ano, alguns largos meses antes do divórcio. Tinha algum tempo livre: trabalhava na venda de produtos de cosmética e as vendas tinham começado a baixar, deixando-me menos ocupada.

Um dia, de joelhos, comecei a fazer as minhas orações ao Rei do Universo e clamei, chorei, pois o meu coração estava abatido. E disse:

– Deus, faz-me útil na tua obra! Este mundo anda muito conturbado. Eu quero ser uma luz no meio das trevas.

Senti e ouvi então uma voz calma e clara no meu ouvido direito: HOSPITAL.

Fiquei surpreendida. A resposta do Senhor fora imediata. Disse lhe então:

– Está bem, meu Deus, já sei o que queres de mim!

O meu coração, desde esse momento, começou a sentir paz e alegria. Fui a casa dos meus pais nesse mesmo dia e a minha mãe disse-me, para minha surpresa:

– Queria que fosses visitar a D. Arminda ao hospital.

Contei-lhe o que se havia passado comigo. Veio então este versículo à minha mente:

“Amar a Deus sobre todas as coisas
e ao próximo como a nós mesmos”

Mateus 6, 33

É o primeiro e grande mandamento que Deus nos ensina!

Sei que Deus estava confirmando este propósito, e, neste mesmo dia, fui ao hospital… Uma vez lá, encontrei duas senhoras que iam também visitar a mesma doente. Entretanto, não me foi possível visitá-la. Só existiam dois cartões-de-visita para os visitantes.

Na impossibilidade, subi as escadas e fui visitar outros doentes, o que me fez sentir muito bem.

Desde então, todos os fins-de-semana, quase nunca falhei. Fui sempre com entusiasmo, mas um pouco temerosa; porém, em oração, dizia:

– Quando eu puser os pés naquele hospital, faz com que eu expresse as palavras certas – E Deus foi-me mostrando que não era fácil. Tinha que insistir na oração e pedir sabedoria e discernimento.

 
 

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