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A Arte na Sociedade

A arte tem muitas formas, não só o desenho e a pintura que vêm à cabeça, quando pensamos na palavra. A arte incorpora, entre outros, a escrita, a arquitetura, a arte pública, e é uma parte fundamental da nossa sociedade.

É através desta maneira de expressão que muitos problemas anteriormente pouco falados passam a ser do conhecimento do público em geral. Assim, a arte consciencializa, isto é, faz-nos ter conhecimento de certo tópico. Um bom exemplo disto é a obra “O predador mais perigoso do mundo, Baleia de plástico”, de Bordalo II. É verdade que já se conheciam os perigos do plástico em terra e no mar, mas esta obra cria uma metáfora mais forte do que qualquer artigo científico, denunciando de forma provocatória os vícios da sociedade atual, um pouco à semelhança de Padre António Vieira.

De seguida, temos o caráter histórico da arte. Sem os poemas medievais, os textos romanos e gregos, os papiros egípcios ou a arte rupestre, não conheceríamos metade do que sabemos sobre estes povos e os nossos antepassados. É de notar que digo “sobre”, uma vez que os seus conhecimentos poderiam ser preservados em textos de caráter científico, mas grande parte da sua cultura seria perdida. É, afinal, através de grandes obras como Os Lusíadas que complementamos o nosso conhecimento como se vivia na época. Através das estátuas gregas e romanas, por exemplo, sabemos como se pareciam os homens da altura.

Concluindo, a arte é importante para a nossa sociedade, e cresceu e evoluiu lado a lado com a nossa própria evolução. Por isso mesmo existe o período Barroco, o Clássico e o Gótico, entre outros. Com ela, podemos ficar a conhecer coisas que são pouco faladas, e são expostos problemas necessários de serem resolvidos. E essa arte ficará para as gerações futuras, pelo que com a arte passada e as suas distinções de época para época podemos aprender sobre os nossos antepassados, como viviam e que problemas enfrentavam. Não é por acaso que todos os dias, por todo o mundo, milhões de pessoas visitam museus, palácios e monumentos.

Fernando Santos (11.º A)

 

 

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