Corpo de Bombeiros Voluntários de Águeda
 

O incêndio nas vertentes do Caramulo que, no ano transacto, lavrou nas matas em apavorante ameaça de tudo subverter, pôs em evidência o denodo do Corpo de Bombeiros Voluntários de Águeda: aglutinando à sua volta numerosas corporações do distrito aveirense e algumas dos distritos limítrofes, em Águeda se fixou o posto central de coordenação para o difícil ataque às chamas que tão rapidamente galgavam as encostas.

Com menos de trinta e cinco anos de existência − a data rigorosa da sua fundação foi em 15 de Dezembro de 1935 − o Corpo de Bombeiros Voluntários de Águeda conta já numerosas e eficientes intervenções em incêndios e noutras emergências de sinistro, quer dentro quer fora do concelho, em que os seus abnegados elementos sempre operaram com elevado e exemplar espírito de sacrifício.

 

Bombeiros Voluntários de Albergaria-a-Velha

Por José Acúrcio da Silva Júnior

O Corpo de Voluntários de Albergaria-a-Velha nasceu nas labaredas de um violento, se não o mais violento de quantos incêndios se atearam na Vila. Os seus primeiros Estatutos remontam a 1928 e à cabeça do grupo de fundadores figura o nome do Dr. António Fortunato de Pinho.

Em terra de minguadas dedicações e debatendo-se na indiferença da poder público, a Corporação sofreu vicissitudes que lhe minaram o vigor e acabaram por arrastá-la para a esterilidade municipal. Daí a arrancou, quando lhe confiaram os destinos do Concelho, o saudoso Américo Martins Pereira. Imprimiu-lhe vitalidade que, com altos e baixos embora, a projectou até aos nossos dias.

O sonho de um lar próprio, condigno, acalentado por vagas de dirigentes ao longo dos anos, corporizou-se mercê do entusiasmo de um grupo de homens devotados, à frente dos quais manda a justiça, e sem desprimor para os restantes, que se invoquem os nomes de Sérgio Costa e Albérico Martins Pereira.

A 29 de Junho de 1969, Albergaria-a-Velha vestiu as suas melhores galas para receber e festejar os Amigos que quiseram partilhar, honrando com a sua presença, do regozijo da inauguração do Quartel-Sede dos seus Bombeiros. A partir desse dia, o Distrito de Aveiro, paladino do Voluntariado e da sua unidade, passou a contar com mais um templo consagrado ao culto da abnegação, onde dia e noite, humildemente, homens ignorados velam pelo seu semelhante, pelas suas vidas e haveres, na mais límpida manifestação de solidariedade humana.

Esta a história modesta, desataviada, da Associação dos Bombeiros Voluntários de Albergaria-a-Velha − uma igual a tantas outras na gesta do Voluntariado em Portugal.

 

 

Página anterior Índice de Conteúdos Página seguinte

24