AVEIRO é conhecida como a
Veneza de Portugal. A sua ria é justamente famosa, pelos motivos típicos
que oferece. Canais, barcos moliceiros, marinhas de sal dão a Aveiro um
aspecto singular, uma sedução que prende os visitantes, que pode ainda
encontrar no museu da cidade enormes motivos de interesse, desde o
túmulo de Santa Joana (revestido a mosaico policromo) até à talha de
madeira dourada que é um tratado da evolução do barroco.
Aveiro, com cerca de 32 mil
habitantes, é sobretudo uma cidade industrial. A cerâmica e a pesca são
as actividades dominantes.
As três mais importantes
fábricas de cerâmica do País são aveirenses. O maior porte bacalhoeiro
de Portugal é o de Aveiro. Mas a cidade está espartilhada. Faltam-lhe
acessos. Servida pelo caminho de ferro, pela principal linha nacional,
não tem uma rede de estradas que lhe assegure, como é indispensável ao
seu crescimento, ligações capazes às estradas nacionais. O equipamento
turístico, por seu lado, é também deficiente, ao nível de hotelaria; no
tocante a infra-estruturas é péssimo. Aveiro dispõe de 125 quartos, que
em breve poderão ser 175, mas nada tem para prender o turista que se
queira divertir, passar o tempo. Um complexo de cinco piscinas, em parte
cobertas, está ainda em maqueta, numa bonita montra diante do Turismo.
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